Talibã assassinou mais de 100 militares e policiais no Afeganistão
Investigação foi conduzida pela ONG Human Rights Watch
No controle do Afeganistão desde agosto, o grupo radical islâmico Talibã já assassinou mais de 100 membros das forças de segurança do país.
É o que mostra uma investigação da ONG direitos humanos Human Rights Watch.
A investigação aponta militares e policiais que trabalharam para o governo de Ashraf Ghani tornaram-se alvo do grupo.
Aliado das potências ocidentais, Ghani renunciou ao poder em 15 de agosto e fugiu com uma mala de dinheiro para o exterior.
As mortes integram uma série de assassinatos e execuções sumárias que vêm acontecendo nos últimos três meses.
Segundo observadores do Afeganistão, o relatório derruba o discurso feito por membros do Talibã de que o grupo adotaria uma postura moderada.
Segundo promessa feita pelos insurgentes, o Talibã daria anistia geral para ex-funcionários do governo, autoridades e militares.
O levantamento traz detalhes sobre o desaparecimento de 47 membros das forças de segurança que se renderam ao Talibã ou foram detidos entre 15 de agosto e 31 de outubro em quatro das 34 províncias afegãs.
Também há informações sobre mortes ou desaparecimentos de pelo menos outros 53 ex-membros da força de segurança nas mesmas províncias.