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Suspenso, Paraguai ‘avaliará sua continuidade’ na Unasul

E Federico Franco diz que governo vai 'economizar' com coquetéis e banquetes

Por Da Redação
30 jun 2012, 16h58

O governo do Paraguai disse neste sábado que não aceita a decisão tomada no sábado pela Unasul de suspender o país temporariamente da organização e advertiu que “avaliará, conforme seus legítimos direitos e interesses, sua continuidade” no bloco sul-americano. Em comunicado, a chancelaria denunciou que a suspensão foi “adotada à margem das disposições” do tratado que criou a Unasul e tomada “sem sustento jurídico algum”. “Nenhuma norma vigente autoriza a exclusão de um estado membro, ou de seus representantes, das reuniões de Unasul”, por isso o governo paraguaio “exige que se assinale concretamente a disposição que serviu de fundamento” para esta ação.

O Executivo de Federico Franco assumiu o poder no Paraguai no último dia 22, após a destituição de Fernando Lugo pelo Parlamento. Em retaliação, a Unasul e o Mercosul decidiram suspender o Paraguai dos dois blocos até as próximas eleições, previstas para abril de 2013. A chancelaria reafirmou que no Paraguai “não se deu, nem existe ruptura da ordem democrática”, como argumentam os países vizinhos. Ainda foi expresso “alerta à comunidade internacional sobre o procedimento utilizado, o qual se baseou principalmente em emoções políticas”.

Segundo a chancelaria, a decisão ainda oferece o risco de que o Tratado Constitutivo da Unasul seja debilitado e desvirtuado, ao apontar que a medida tomada foi ilegal e ilegítima. Em outro comunicado emitido na sexta-feira, o governo de Assução também qualificou de ilegal a decisão do Mercosul, apontando que seriam tomadas as ações “que correspondam para deixá-la sem efeito”, quanto a suspensão do bloco.

Ironia – Já o presidente Federico Franco preferiu tratar com ironia as decisões de Mercosul e Unasul e disse que seu governo “economizará” por não ter que participar de cúpulas. O líder esteve neste sábado, com o vice-presidente, Oscar Denis, na inauguração do novo mercado popular de alimentos em Limpo, município próximo a Assunção, onde minimizou a importância do isolamento imposto por seus parceiros e afirmou que essa situação não influenciará o desenvolvimento do país.

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“Não vai afetar de maneira alguma a atividade comercial interna do país”, disse, e brincou que sua ausência nas cúpulas dos blocos regionais lhe permitirá “economizar dinheiro” em “coquetéis” e “banquetes”, segundo a mídia online local. Franco substituiu o ex-presidente Fernando Lugo, destituído no dia 22 após um julgamento político no Legislativo, que o considerou culpado por mau desempenho de suas funções. O Conselho de Ministros presidido por Franco analisará a situação em uma reunião segunda-feira, de acordo com Denis.

(Com agência EFE)

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