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Sobe para cinco o registro de mortos em naufrágio de cruzeiro na Itália

Os mergulhadores italianos encontraram neste domingo dois novos corpos no cruzeiro de luxo “Costa Concordia”, que naufragou na sexta-feira diante da pequena ilha toscana de Giglio, com os quais o registro subiu para cinco mortos. Os mergulhadores encontraram os dois novos corpos na parte submersa do cruzeiro de luxo, que está tombado para a direita. […]

Por Por Dario Thuburn
15 jan 2012, 16h17
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  • Os mergulhadores italianos encontraram neste domingo dois novos corpos no cruzeiro de luxo “Costa Concordia”, que naufragou na sexta-feira diante da pequena ilha toscana de Giglio, com os quais o registro subiu para cinco mortos.

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    Os mergulhadores encontraram os dois novos corpos na parte submersa do cruzeiro de luxo, que está tombado para a direita. Os corpos são de pessoas idosas que estavam nas cabines quando o cruzeiro se chocou contra uma rocha.

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    Antes da descoberta desses corpos, havia sido registrada a morte de outras três pessoas (um tripulante peruano e dois turistas franceses) e cerca de 40 feridos, dois deles em estado grave.

    O registro de desaparecidos tinha sido reduzido para 17 antes de os dois corpos serem encontrados, segundo indicou à AFP o presidente da região da Toscana, Enrico Rossi.

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    Foram resgatados neste domingo dois jovens sul-coreanos que estavam em lua de mel, e o comissário de bordo italiano Marrico Giampietroni, que saiu com uma perna quebrada, indicou à AFP uma fonte da capitania do porto de Santo Stefano, situado em frente à ilha de Giglio.

    As equipes de resgate realizavam uma disputa contra o relógio em busca de passageiros, provavelmente presos nas cabines submersas.

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    O cruzeiro de luxo de quase 300 metros de comprimento naufragou na sexta-feira à noite depois de bater em uma rocha por volta das 21h30 (18h30 de Brasília), com 4.229 pessoas a bordo, entre elas mais de 3.200 turistas de 60 nacionalidades diferentes e mais de mil membros da tripulação.

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    As mais de 4.000 pessoas retiradas foram transferidos no sábado da ilha de Giglio para o porto de Santo Stefano, e de lá repatriados em sua maioria para seus países.

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    Os bombeiros explicaram que as buscas no “Costa Concordia” foram complicadas pela grande inclinação do barco que está tombado e com grande parte submersa.

    Muitos obstáculos bloqueiam a passagem: portas fechadas, escadas quebradas e elementos de mobiliário amontoados.

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    Em busca por mais sobreviventes, aumentava a polêmica sobre a responsabilidade do comandante, preso no sábado por múltiplos homicídios e por abandono de barco.

    O procurador de Grosseto, Francesco Verusio, confirmou neste domingo à televisão SkyTG24 que o comandante Francesco Schettino abandonou o barco “muito antes de que todos os passageiros fossem evacuados”, e acrescentou que “a trajetória seguida pelo cruzeiro não era boa”.

    Segundo parte da imprensa italiana, o comandante foi encontrado extenuado na margem às 23h40 (20h40 de Brasília), e os últimos passageiros foram retirados por volta das 05h00 GMT (03h00 de Brasília).

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    Várias testemunhas e homens da Guarda Costeira disseram também que o barco navegava perto demais da costa da ilha de Giglio, situada diante do litoral do sul da Toscana.

    Segundo alguns, o cruzeiro estava fazendo uma manobra chamada “l’inchino”, “reverência” em italiano, com todas as luzes e sirenes ativadas, para saudar os 800 moradores da ilha de Giglio.

    Segundo o procurador de Grosseto, o comandante “se aproximou de forma imprudente da ilha de Giglio, e o navio se chocou contra uma rocha que destruiu boa parte do lado esquerdo, fazendo a embarcação se inclinar e entrar uma enorme quantidade de água em dois ou três minutos”.

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    As informações recolhidas apontam que nesse momento o comandante manobrou para se aproximar o barco do porto da ilha, até finalmente voltar cerca de 50 metros da margem.

    A caixa preta com os dados sobre a trajetória foi encontrada neste domingo, e espera-se que ajude a esclarecer essa questão.

    No momento do acidente, os passageiros estavam jantando ou dormindo.

    Muitos descreveram “cenas apocalípticas” ou de “pânico”, referindo-se às disputas entre os turistas para tentar subir nos botes de salvamento, em meio aos gritos e aos choros de crianças que estavam a bordo. Segundo essas testemunhas, alguns brigaram para ficar com os coletes salva-vidas.

    Em meio à histeria, dezenas de passageiros se jogaram no mar, o que explica por que entre os cerca de 40 feridos muitos tenham braços e pernas quebradas.

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