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Sobe para 22 número de mortos após explosão em prédio na Rússia

Edifício desabou após explosão de gás; quase 1.100 pessoas moravam no imóvel e ao menos 20 ainda estão desaparecidas

Por Da Redação
2 jan 2019, 15h03

O número de mortos deixado pela explosão de gás que destruiu na segunda-feira 31 um edifício em Magnitogorsk, no distrito dos Urais, na Rússia, subiu para 22, segundo informaram nesta quarta-feira, 2, as autoridades locais.

De acordo com o último balanço, entre os corpos encontrados pelas equipes de resgate nos escombros estavam os de duas crianças. Ao menos 20 pessoas ainda estão desaparecidas.

Uma parte desse edifício de nove andares desabou na explosão ocorrida na segunda-feira em Magnitogorsk, uma cidade industrial da região de Tcheliabinsk, cerca de 1.700 quilômetros ao leste do Moscou, nos Montes Urais.

Quase 1.100 pessoas moravam nesse imóvel construído em 1973, na época soviética. Seis pessoas, entre elas duas crianças, foram resgatadas com vida.

“O trabalho de resgate continua”, afirmou o Ministério russo das Situações de Emergência, indicando que os escombros em uma área de 800 m2 foram retirados do local nas últimas 24 horas.

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Na terça-feira 1, os socorristas encontraram um bebê com vida, sob os escombros. Autoridades da saúde informaram que seu estado é grave, mas estável.

Flores e velas foram deixadas perto do local da explosão em homenagem às vítimas, enquanto o governador da região declarou um dia de luto nesta quarta-feira.

O Comitê de Investigação russo, órgão responsável pelas principais investigações no país, anunciou na noite de terça-feira que nenhum vestígio de explosivos, ou de seus componentes, foi encontrado nos escombros já retirados.

Boatos que circulavam por alguns meios de comunicação apontavam para a possibilidade de a explosão de gás ter sido provocada deliberadamente. Esses rumores ganharam peso após outra explosão na terça-feira à noite em um micro-ônibus, também em Magnitogorsk, que matou três pessoas, segundo autoridades locais.

As autoridades não estabeleceram uma conexão entre os dois incidentes. Na segunda-feira, logo após a explosão, o presidente russo, Vladimir Putin, foi ao local do incidente.

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Uma investigação foi aberta, mas os serviços de segurança russos (FSB) já confirmaram que uma explosão de gás foi a causa da tragédia.

As explosões de gás são relativamente comuns na Rússia, já que a maioria das infraestruturas remonta aos tempos soviéticos, e as normas de segurança são frequentemente ignoradas.

Localizada em uma região com um subsolo rico em minerais, a cidade de Magnitogorsk, que possui 400.000 habitantes, abriga uma das maiores usinas siderúrgicas da Rússia.

(Com EFE e AFP)

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