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Síria viola cessar-fogo e bombardeio deixa ao menos nove mortos no país

Ataques que vitimaram civis ocorreram na província de Idlib, último reduto rebelde, e representam mais uma infração à trégua estabelecida em 2020

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 nov 2022, 14h56 - Publicado em 6 nov 2022, 14h53

As Forças Armadas do governo sírio bombardearam na manhã deste domingo, 6, acampamentos que abrigavam famílias desalojadas na província de Idlib, cidade no noroeste do país a cerca de 300 quilômetros da capital Damasco.

Os moradores alojados no local eram civis provenientes do reduto rebelde, controlado por facções opositoras à do ditador Bashal al Assad. A província — a última controlada por opositores ao governo — tem cerca de 3 milhões de habitantes, sendo que a metade está desalojada.

Com o ataque do governo, nove pessoas foram mortas e outras dezenas ficaram feridas, segundo relatos de socorristas. Os rebeldes teriam revidado com artilharia e mísseis contra as forças do governo.

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, as tropas de Assad dispararam cerca de 30 mísseis contra as áreas sob controle dos rebeldes. Entre os mortos estão três crianças e uma mulher. A Defesa Civil Síria — opositora de Assad –, conhecida como Capacetes Brancos, também registrou nove mortos e pelo menos 70 feridos.

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A estação de rádio governista Sham FM afirmou que o Exército sírio atacou postos do Hayat Tahrir al-Sham, grupo mais poderoso de Idlib, ligado à Al Qaeda. Aviões de guerra sírios e russos também teriam bombardeado as áreas.

O bombardeio das forças de Assad é a mais recente violação do cessar-fogo firmado em março de 2020 — e repetidamente violado desde então — entre a Rússia e a Turquia, que deu fim à ofensiva do governo da Síria sob apoio russo na região.

Iniciada em 2011, a guerra civil síria tem sido uma catástrofe humanitária, deixando centenas de milhares de vítimas civis e desalojando praticamente metade da população do país, além de ter destruído diversas cidades. Rússia e Irã apoiam as tropas de Assad, enquanto a Turquia apoia as forças rebeldes.

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