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Segunda leva de caminhões com ajuda humanitária entra em Gaza

Nova remessa para o território nos últimos dois dias partiu de Rafah, de acordo com fontes do governo egípcio

Por Da Redação 22 out 2023, 11h13

Um comboio com 17 caminhões que levam ajuda aos palestinos sitiados entrou na Faixa de Gaza neste domingo, 22, segundo fontes do governo do Egito. É a segunda remessa para o território nos últimos dois dias.

Os moradores de Gaza estão sob um bloqueio israelense que cortou alimentos, água, remédios e eletricidade desde que militantes do Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro. Os mais de 2 milhões de residentes do território têm lutado contra os ataques aéreos israelitas e com recursos cada vez mais escassos desde então.

Na manhã de sábado, cerca de cem veículos com mantimentos aguardavam na passagem de Rafah, no Egito, mas apenas vinte cruzaram o corredor, que voltou a ser fechado. De acordo com a embaixada norte-americana, a passagem de estrangeiros de Gaza para o Egito deve ser autorizada.

Cerco a Gaza

O governo de Israel bloqueou o fornecimento de água, alimentos, eletricidade e combustível a Gaza dois dias depois do início da guerra. No último domingo, contudo, decidiu liberar o fornecimento de água. Nesta semana, Biden se reuniu com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em Tel Aviv e costurou a autorização para o envio de ajuda à região.

Em comunicado, o gabinete do premiê israelense disse que, desde que os fornecimentos não cheguem ao Hamas, “não impedirá” a entrada de alimentos, água e medicamentos. A mensagem não cita, no entanto, combustível, utilizado para abastecer os geradores de hospitais no local. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, apelou para que o suprimento também entre em Gaza.

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“O combustível também é necessário para geradores hospitalares, ambulâncias e usinas de dessalinização – e instamos Israel a adicionar combustível aos suprimentos vitais autorizados a entrar em Gaza”, afirmou em coletiva de imprensa.

Esta é a primeira vez que os habitantes da Faixa recebem auxílio internacional desde o início do conflito Israel-Hamas, em 7 de outubro. Na última segunda, a OMS informou que Gaza tinha apenas 24 horas restantes de provisão de água potável para a população, escalando o problema humanitário na região.

Biden enfatizou que a abertura seria restrita à ajuda humanitária, barrando evacuações de civis. Até o anúncio de Biden, o presidente egípcio, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, se mostrou relutante com a possibilidade do aumento do fluxo de refugiados palestinos em direção ao país no momento em que a passagem fosse autorizada. Ele, contudo, foi pressionado por diferentes governos, como o do Brasil, para a abertura de um corredor humanitário.

 

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