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Sargento americano é indiciado por dezessete assassinatos

Em 11 de março, Robert Bales deixou a base americana onde servia e disparou contra civis afegãos. O militar pode ser condenado à prisão perpétua

Por Da Redação
23 mar 2012, 16h21

O sargento americano Robert Bales, acusado pelo massacre em Kandahar, foi indiciado nesta sexta-feira por dezessete assassinatos, informou o porta-voz das forças americanas no Afeganistão, Gary Kolb. Uma autoridade do governo americano já havia dito na quinta-feira que ele responderia por essas mortes.

Bales é o principal suspeito de ter assassinado dezesseis civis afegãos, incluindo nove crianças, em 11 de março. Não foi esclarecido ainda quem seria sua 17ª vítima. Ele também foi oficialmente acusado nesta sexta-feira de seis tentativas de assassinato contra um homem, uma mulher e seis crianças. Se considerado culpado, ele pode ser condenado à prisão perpétua.

O advogado do soldado, John Henry Browne, afirmou nesta semana que o sargento não lembra de alguns momentos no massacre. Browne afirmou que o comportamento do seu cliente pode ter sido afetado por um stress pós-traumático ou por uma pancada ocorrida durante um acidente com um veículo militar no Iraque.

Julgamento – Após a acusação oficial, Bales deve comparecer, assistido por seus advogados, a uma audiência preliminar, em uma data não determinada, e depois a uma corte marcial. Porém, antes disso, ele ainda pode passar pela avaliação de especialistas de saúde mental. Uma autoridade americana confirmou, sob a condição de ter a identidade preservada, que o soldado foi visto embriagado antes da chacina. Mas, segundo o advogado, seu cliente não estava embriagado.

O militar foi repatriado pelos Estados Unidos, decisão que provocou crítica por parte dos afegãos, que exigiam que ele fosse levado a um tribunal no país. O massacre complicou as já complexas relações entre Estados Unidos e Afeganistão. O presidente afegão, Hamid Karzai, aproveitou a visita do secretário de Defesa americano para pedir que os EUA realizem uma “investigação transparente” sobre o caso.

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