O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse que o prêmio Nobel irá ajudar a impulsionar o processo de paz no país sul-americano. “Não recebo esse prêmio em meu nome, mas em nome de todos os colombianos, em especial em nome das milhões de vítimas desse conflito”, afirmou o presidente. “A paz está perto, a paz é possível, é a hora da paz”, completou.
Já o chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño, o Timochenko, disse em seu Twitter que o “o único prêmio a que aspiramos é da paz com justiça social para a Colômbia sem paramilitarismo, sem retaliações nem mentiras”.
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A concessão do Prêmio Nobel da Paz ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, acontece em um momento crítico para este país e transmite ao povo colombiano um sinal de esperança, disse hoje o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. “Esta é uma mensagem oportuna para todos os que trabalharam tão duro pela paz, para o governo, para as Farc e para todas as forças políticas e sociais que expressaram seu desejo de paz”, disse o responsável das Nações Unidas em uma declaração.
O responsável da organização que vela pela paz no mundo pediu aos colombianos que não se deixem dividir pelo resultado do plebiscito do ultimo fim de semana, no qual a rejeição ao acordo de paz entre o governo e as Farc venceu por uma margem muito pequena. Nessa mesma linha, parabenizou os participantes das negociações por seu compromisso de manter o cessar-fogo.
Parabéns do rival político — O ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe, principal nome da oposição aos termos do acordo de paz, felicitou seu sucessor e adversário político Juan Manuel Santos. “Felicito o Nobel para o presidente Santos, desejo que conduza a mudanças nos acordos nocivos para a democracia”, tuitou Uribe. O ex-presidente e agora senador foi o grande vitorioso no referendo que no domingo passado rejeitou o histórico acordo de paz alcançado com as Farc.
(Com agências EFE e Reuters)
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