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Santos acusa Farc de mentirem sobre condição para libertar militares

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, acusou neste domingo a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, marxistas) de mentir sobre as condições necessárias para libertar os últimos 10 militares em seu poder, que a guerrilha condicionou a uma permissão para que um grupo de personalidade visite seus presos. Santos emitiu mensagem a […]

Por Por Guillermo Barros
18 mar 2012, 18h56
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  • O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, acusou neste domingo a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, marxistas) de mentir sobre as condições necessárias para libertar os últimos 10 militares em seu poder, que a guerrilha condicionou a uma permissão para que um grupo de personalidade visite seus presos.

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    Santos emitiu mensagem a meios de comunicação no departamento (estado) de Arauca (leste) depois de analisar com sua cúpula militar as causas de uma emboscada atribuída às Farc, no sábado, na qual morreram 11 soldados e que o presidente atribuiu a erros militares.

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    Sobre a exigência das visitas a guerrilheiros presos, que as Farc divulgaram em um comunicado no sábado, Santos respondeu que “em nenhum momento foi colocada uma condição algum tipo de ação diferente ao protocolo” de segurança.

    “Com este comunicado, as Farc mentem mais uma vez às famílias, ao país e à comunidade internacional”, afirmou o presidente.

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    No comunicado, a guerrilha aceitou os protocolos de segurança desenhados pelos governos de Colômbia e Brasil e pela Cruz Vermelha Internacional para receber os 10 últimos policiais e militares que asseguram ter em seu poder e cuja próxima libertação anunciaram no fim de dezembro.

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    No entanto, as Farc acrescentaram que, para iniciar o processo, “falta apenas que o presidente Juan Manuel Santos permita a visita humanitária projetada pelas Mulheres do Mundo pela Paz aos prisioneiros políticos e de guerra”.

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    A organização Mulheres do Mundo pela Paz, com a qual as Farc se comprometeram a entregar os sequestrados, é liderada pela ex-senadora e mediadora colombiana Piedad Córdoba e também é integrado pela Prêmio Nobel da Paz guatemalteca Rigoberta Menchú, e as escritoras Elena Poniatowska, mexicana, e Isabel Allende, chilena, entre outras personalidades.

    Em 6 de março, o ministro da Justiça Juan Carlos Esguerra retirou a permissão a este grupo para se reunir com guerrilheiros presos, considerando que as visitas não teriam um objetivo humanitário, mas político, e remeteu a solicitação ao presidente Santos.

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    Córdoba foi destituída do cargo de senadora pelo Congresso em 2010, depois que a Procuradoria considerou que ela tinha vínculos com as Farc, grupo guerrilheiro com meio século de luta armada.

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    “O governo cumpriu (seus compromissos) e continuaremos cumprindo. Que as Farc cumpram sua palavra” e entreguem os sequestrados, que estão há mais de 12 anos em cativeiro, exigiu Santos.

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    Em dezembro, a guerrilha se comprometeu a libertar seis militares, número que aumentou para 10 em 26 de fevereiro, em um comunicado no qual também anunciou sua renúncia aos sequestros extorsivos de civis.

    Santos também se pronunciou sobre a morte, no sábado, de um cabo e 10 soldados que patrulhavam uma área rural do município de Araquita (Arauca), fronteiriço com a Venezuela, e caíram em uma emboscada atribuída às Farc.

    “Lamentamos enormemente o ocorrido”, declarou o presidente.

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    Santos atribuiu a falhas da própria tropa o alto número de vítimas do ataque, o mais mortal deste ano.

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