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Rússia nega recurso de jornalista americano preso desde março

Evan Gershkovich é acusado de espionagem

Por Da Redação
19 set 2023, 12h28

Um tribunal de Moscou rejeitou um apelo do repórter do jornal americano Wall Street Journal, Evan Gershkovich, contra sua prisão preventiva nesta terça-feira, 19. O jornalista foi preso em março por acusações de espionagem e deve permanecer detido na Rússia.

A decisão é o mais recente recurso negado para Gershkovich, que já teve a prisão preventiva prorrogada em maio e em agosto desde a sua detenção. Agora, de acordo com as ordens do tribunal, o repórter deve ficar na prisão russa até pelo menos 30 de novembro.

O FSB, o principal serviço de segurança da Rússia, acusou Gershkovich de tentar obter segredos de Estado durante uma viagem de trabalho ao país. A acusação é negada tanto pelo jornalista como pelo Wall Street Journal, porém, caso condenado, ele pode pegar até 20 anos de prisão.

+ Rússia pode usar jornalista americano como moeda em troca de prisioneiros

Gershkovich foi visto em um recinto de vidro vestindo jeans e uma camisa leve pouco antes da audiência. A embaixadora dos EUA na Rússia, Lynne Tracy, também esteve no tribunal e disse que visitou o americano na semana passada na famosa prisão russa de Lefortovo.

“A posição dos EUA permanece inabalável. As acusações contra Evan são infundadas. O governo russo prendeu Evan simplesmente por fazer o seu trabalho. O jornalismo não é um crime”, disse Tracy. “Evan está plenamente consciente da gravidade da sua situação, mas continua notavelmente forte.”

A prisão do repórter tem sido uma fonte de tensão entre Washington e Moscou, que já enfrentam um período conflituoso devido ao início da guerra na Ucrânia em 2022. A Casa Branca alega que o Kremlin está usando Gershkovich, primeiro repórter americano preso na Rússia desde a guerra fria, como um refém geopolítico.

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+ Sob fúria dos EUA, Rússia estende prisão de repórter americano até agosto

“O mundo sabe que as acusações contra Evan são infundadas – ele foi preso na Rússia simplesmente enquanto fazia seu trabalho como jornalista e está detido pela Rússia para obter vantagem porque é americano”, disse Karine Jean-Pierre, secretária de imprensa da Casa Branca.

Em abril, o Departamento de Estado dos EUA declarou que Gershkovich tinha sido detido injustamente, uma medida que permitiu à administração de Joe Biden procurar a sua libertação através de vias como a troca de prisioneiros. Negociações chegaram a ser iniciadas, mas nenhuma resolução foi fechada.

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“Levo a sério a ideia de fazer o que pudermos para libertar os americanos que estão detidos ilegalmente na Rússia ou em qualquer outro lugar. E esse processo está em andamento”, disse Biden.

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