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Rússia nega que China tenha pedido para não usar armas nucleares na guerra

Recomendação teria sido feita durante visita de Xi Jinping a Moscou, em março deste ano, segundo reportagem do 'Financial Times'

Por Da Redação
Atualizado em 5 jul 2023, 18h37 - Publicado em 5 jul 2023, 18h30

A Rússia negou nesta quarta-feira, 5, as alegações de uma reportagem do jornal britânico Financial Times que dizia que o presidente da China, Xi Jinping, advertiu o governo de Vladimir Putin sobre o uso de armas nucleares na guerra travada com a Ucrânia, iniciada em fevereiro do ano passado. A recomendação teria sido feita durante a visita do líder chinês a Moscou, ocorrida em março.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que as questões abordadas no encontro foram divulgadas à imprensa e tratou de qualquer especulação extra como “ficção”. Ele disse, ainda, que não poderia confirmar o conteúdo divulgado pelo jornal.

Segundo os repórteres, o alerta foi realizado face a face para dar a devida seriedade sobre os receios chineses de que a guerra poderia ser escalada conforme a decisão tomada por Moscou. Como consequência, Pequim teria o “crédito por convencer o presidente russo a desistir de suas ameaças veladas” sobre o emprego de armas nucleares nos campos de batalha.

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Além disso, o texto indica que seria de interesse da administração de Xi impedir o uso desse “crédito” como uma forma de recompor as desgastadas relações com a Europa, aliada em peso dos ucranianos. Em diversas ocasiões, o presidente da China chamou Putin de um “querido amigo”, sendo contra as sanções aplicadas pelo Ocidente desde a invasão da Ucrânia.

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Apesar da proximidade com o líder russo, Xi tem reiterado seu posicionamento a respeito da utilização dos equipamentos nucleares no conflito. Em novembro, ele defendeu que seria papel da comunidade internacional “evitar uma crise nuclear na Eurásia”, durante um encontro com o chanceler alemão, Olaf Scholz.

Em uma busca pelo fim da guerra, a China sugeriu, em fevereiro, um plano de paz de 12 pontos, no qual destacou a importância de que ambos os lados evitassem um colapso nuclear. A proposta, no entanto, não demanda que as tropas russas saiam dos territórios ucranianos ocupados.

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