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Rússia diz que ataque químico na Síria foi encenação estrangeira

O ministro de relações exteriores russo afirmou ter provas de que agências especiais de “um Estado” fabricou o ataque

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h23 - Publicado em 13 abr 2018, 10h53

O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, classificou de “encenação”, nesta sexta-feira, o suposto ataque químico ocorrido na semana passada na Síria.

“Dispomos de provas irrefutáveis de que se tratou de uma nova encenação e de que os serviços especiais de um Estado atualmente em primeira linha de uma campanha russofóbica participaram dela”, declarou Lavrov em entrevista coletiva.

Segundo socorristas em zonas rebeldes e a ONG Syrian American Medical Society, dezenas de pessoas foram mortas em 7 de abril em Duma em um ataque com “gás tóxico”, atribuído por países ocidentais ao governo Bashar al-Assad. Damasco nega qualquer envolvimento.

Na quarta-feira, o Exército russo acusou os capacetes brancos, como são chamado os socorristas, de terem “encenado diante das câmeras um ataque químico contra civis”.

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Donald Trump e vários de seus aliados ocidentais ameaçaram lançar ataques para punir Damasco. Nesta sexta, Lavrov pediu a Washington que use com Moscou “métodos diplomáticos, que não incluam ultimatos e ameaças”.

Advertindo contra uma intervenção militar e um cenário similar na Líbia e no Iraque, o chanceler russo lembrou que “mesmo excessos insignificantes provocarão novas ondas de migrantes na Europa e outros acontecimentos, de que nós, nem nossos parceiros europeus, temos necessidade”.

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Em uma alusão direta aos Estados Unidos, afirmou que essa onda migratória pode “alegrar aqueles que estão protegidos por um oceano” e que vão usar esse processo, segundo ele, para “continuar a dividir essa região para seus projetos geopolíticos”.

Uma missão de apuração de fatos da Organização para a Proibição de Armas Químicas deve chegar a Duma. O governo sírio disse que facilitaria a investigação da missão.

(Com AFP e Estadão Conteúdo)

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