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Rússia anuncia prisão de responsáveis por explosão de ponte na Crimeia

Segundo agência russa, 'ataque terrorista' foi organizado pelo Ministério da Defesa da Ucrânia com corroboração de autoridades

Por Da Redação 12 out 2022, 09h14

O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) afirmou nesta quarta-feira, 12, que deteve oito pessoas pela explosão de parte da ponte que liga a Rússia à península da Crimeia, região anexada por Moscou em 2014. De acordo com a agência, cinco cidadãos russos e três da Ucrânia e da Armênia foram presos pela destruição ocorrida no último sábado.

Segundo o FSB, o “ataque terrorista” foi organizado pelo principal departamento de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia, com corroboração do chefe do departamento, Kyrylo Budanov, além de funcionários e agentes, detalhou a agência de notícias russa RIA.

O ataque foi atribuído a um caminhão-bomba e autoridades ucranianas ficaram exultantes após a explosão, mas Kiev não reivindicou a responsabilidade.

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De acordo com um documento da agência, a bomba usada para destruir a ponte teria sido transportada da Ucrânia para a Rússia através da Bulgária, da Geórgia e da Armênia. A agência acrescentou que preveniu outros ataques em Moscou e na cidade de Briansk, no oeste do país.

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Imagem de satélite mostra incêndio na ponte que liga a Rússia à Crimeia. 08/10/2022 (Handout / Satellite image ©2019 Maxar Technologies/AFP)

“No momento, cinco cidadãos da Rússia e três cidadãos da Ucrânia e Armênia que participaram da preparação do crime foram detidos como parte de um caso criminal”, relatou a RIA, citando um relatório do Comitê de Investigação da Rússia.

O relatório, no entanto, não detalha onde os suspeitos foram detidos.

Em resposta ao ataque à ponte da Crimeia, gigantesca obra que Vladimir Putin inaugurou em 2018 como uma das principais de seu governo de mais de duas décadas, as forças da Rússia fizeram o mais amplo ataque a cidades da Ucrânia em mais de três meses.

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Em um discurso televisionado, Putin disse que Moscou lançou ataques de mísseis de longo alcance contra a infraestrutura de energia, militar e de comunicações da Ucrânia na segunda-feira, 10, em retaliação ao ataque. Um dia depois, na terça-feira, vários mísseis continuavam atingindo território ucraniano, embora com menos intensidade.

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Putin classificou o episódio, que destruiu uma das pistas da ponte, como um “ataque terrorista contra infraestrutura civil crítica”.

“É óbvio que os serviços secretos ucranianos ordenaram, organizaram e executaram o ataque terrorista destinado a destruir a infraestrutura civil crítica da Rússia”, disse o presidente russo.

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“Através de suas ações, o regime de Kiev se colocou em pé de igualdade com os mais odiosos grupos terroristas internacionais. É simplesmente impossível deixar crimes desse tipo sem resposta”, completou. Ele ainda ameaçou respostas duras da Rússia, em escala correspondente ao nível das “ameaças criadas para a Federação Russa”, se os “ataques terroristas continuarem”.

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