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Residência de embaixador da França em Abidjan é atacada

Porta-voz de Gbagbo negou que forças leais ao presidente tenham participação

Por Da Redação
8 abr 2011, 18h18

A residência do embaixador da França em Abidjan foi atacada nesta sexta-feira com artilharia pesada por militares leais ao presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, informou a embaixada francesa em comunicado. Um porta-voz de Gbagbo negou, porém, que suas forças tenham atacado a residência do embaixador da França.

“Em 8 de abril, às 13 horas (horário de Brasília), a residência foi atacada por dois morteiros e um foguete das posições das forças ainda leais a Gbagbo”, diz a nota. Momentos depois deste ataque – o segundo em apenas oito horas, de acordo com o comunicado -, um helicóptero da operação francesa Licorne atacou as posições dos partidários de Gbagbo, situados dentro do perímetro da residência presidencial, no bairro de Cocody.

A embaixada da França precisou que, “de acordo com a resolução 1975 do Conselho de Segurança da ONU”, a Missão das Nações Unidas na Costa do Marfim (Onuci) e a Licorne “têm direito a aplicar seu mandato de prevenção do uso de armamento pesado”. O porta-voz de Gbagbo, Ahoua Don Mello, disse, entretanto, que “nega formalmente” o comunicado da embaixada francesa.

Outros ataques – Não é o primeiro fato deste tipo que acontece em Abidjan nos últimos dias depois que na quarta-feira passada a residência do embaixador do Japão na capital econômica da Costa do Marfim sofreu um ataque similar. Gbagbo está escondido num bunker embaixo do palácio presidencial.

Apesar das pressões internacionais, ele se nega a deixar o cargo e transmiti-lo a Alassane Ouattara, internacionalmente reconhecido como vencedor da eleição presidencial de novembro. O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, assegurou na quinta-feira que a queda de Gbagbo é “irremediável” e ocorrerá “nas próximas horas ou nos próximos dias”.

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Crise humanitária – A situação na capital financeira da Costa do Marfim, Abidjan, é “alarmante”, com incontáveis corpos pelas ruas, com bairros inteiros sem água e eletricidade e com escassez de alimentos, afirmou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira.

No oeste do país, a situação não é melhor, e o porta-voz da alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Rupert Colville, confirmou que foram encontrados os corpos de 244 marfinenses da etnia guere na cidade de Duekoué.

(Com agências EFE e Estado)

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