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Reino Unido também suspende voos com Boeing 737 MAX

Acidente na Etiópia representa um grande golpe para a Boeing, cujos aviões Max são a última versão do 737, sua aeronave mais vendida de todos os tempos

Por Da Redação
Atualizado em 12 mar 2019, 15h22 - Publicado em 12 mar 2019, 11h49
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  • O Reino Unido se juntou nesta terça-feira, 12, ao grupo de países e companhias aéreas que suspenderam os voos com o Boeing 737 MAX depois do acidente, no domingo 10, de um avião da Ethiopian Airlines que provocou 157 mortes.

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    “Por medida de precaução, demos instruções de parar todos os voos comerciais de passageiros de qualquer companhia, partindo, ou chegando, ao Reino Unido, ou sobrevoando o espaço aéreo”, afirmou a Autoridade da Aviação Civil britânica (CAA).

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    Coreia do Sul, Austrália, Singapura, Omã e Malásia publicaram nesta terça ordens para que os voos com o modelo Boeing 737 MAX 8 fossem suspensos em seus espaços aéreos. Na mesma direção, as companhias Aerolíneas Argentinas e Norwegian anunciaram a interrupção temporária dos voos de seus aviões 737.

    A Norwegian, terceira maior companhia aérea de baixo custo na Europa e que no ano passado transportou 37 milhões de passageiros, dispõe de dezoito aviões desse modelo, que usa nas suas rotas transatlânticas entre a costa leste dos Estados Unidos e a Grã-Bretanha e a Irlanda. Já a companhia argentina possuí cinco aeronaves do modelo americano.

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    No Brasil, a Gol anunciou na noite desta segunda-feira 11 que suspendeu a operação de suas sete aeronaves do mesmo modelo da corporação americana. A empresa aérea é a única brasileira a utilizar o Boeing 737 MAX 8.

    Além disso, Etiópia, China, Indonésia e Mongólia já haviam anunciado a mesma medida após a queda do avião da Ethiopian Airlines.

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    A decisão do Reino Unido suspende os voos com os Boeing 737 MAX 8 e Boeing 737 MAX 9, diferentemente das ordens dos outros países, que só proíbem o tipo mais antigo. O modelo 8 foi o utilizado no voo que caiu no domingo 10 na Etiópia.

    Pouco depois de decolar, a aeronave caiu perto da cidade de Bishoftu, a 42 quilômetros da capital do país africano, Adis Abeba. O acidente não deixou sobreviventes.

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    Problemas com o modelo

    O Boeing 737 Max 8 também é o modelo do avião que caiu na Indonésia em 29 outubro do ano passado, deixando 189 mortos. A aeronave pertencia à companhia Lion Air e tinha três meses de uso — a investigação ainda não chegou a uma conclusão sobre a causa da tragédia.

    Desde o primeiro acidente, o 737 Max enfrenta ceticismo por parte da comunidade aeroespacial. O programa apresentou problemas ainda na fase de desenvolvimento.

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    Em maio de 2017, a Boeing interrompeu os testes de voo dos 737 Max devido a problemas de qualidade do motor produzido pela CFM International, empresa de propriedade conjunta da Safran Aircraft Engines e GE Aviation.

    O último acidente representa um grande golpe para a Boeing, cujos aviões Max são a última versão do 737, sua aeronave mais vendida de todos os tempos, com mais de 10.000 aparelhos produzidos.

    A fabricante divulgou estar “profundamente entristecida” com o acidente da Ethiopian Airlines, e acrescentou que uma equipe técnica auxiliará nas investigações.

    (Com AFP e EFE)

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