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Reino Unido suspende uso obrigatório de máscaras e medidas contra Covid

Em meio a grave crise política, revogação é vista por críticos como uma tentativa de acalmar os ânimos

Por Matheus Deccache 19 jan 2022, 13h23
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  • Em meio a uma grave crise política, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou nesta quarta-feira, 19, a retirada gradual de medidas de restrição impostas contra a Covid-19. A partir da próxima semana, máscaras não serão mais obrigatórias em escolas, no transporte público e no comércio, e passaportes sanitários não serão mais exigidos em grandes eventos. 

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    Segundo o premiê, a exigência legal de auto isolamento de pessoas com coronavírus também poderá expirar a partir de 24 de março.

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    Ao Parlamento, o premiê disse que as medidas, chamadas de Plano B e introduzidas em dezembro para conter o avanço da Ômicron, serão revogadas em 26 de janeiro. Ele argumentou que havia tomado um “caminho diferente” em relação a parte da Europa, porém os dados recentes apontam que “mais uma vez o governo britânico tomou as melhores decisões em períodos difíceis”.

    “A partir desta quinta (20), não exigiremos mais máscaras nas salas de aula e o Departamento de Saúde removerá em breve as orientações nacionais sobre seu uso em áreas comuns”, disse. “No país em geral, continuaremos a estimular o uso de coberturas faciais em locais fechados ou lotados, porém iremos confiar no bom senso do povo britânico e não vamos mais criminalizar aqueles que optarem por não usar”. 

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    Os sindicatos dos professores do Reino Unido expressaram preocupação com a revogação repentina, afirmando que ainda estão acontecendo interrupções frequentes das aulas devido a pequenos surtos de Covid-19 e que o número de alunos ausentes em decorrência da doença ainda serão divulgados.

    “Escolas e faculdades ainda estão sentindo o impacto do coronavírus. Um em cada 10 alunos do ensino fundamental estão infectados”, disse a secretária adjunta da União Nacional de Educação. 

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    Na última terça-feira (18), 94.282 casos de coronavírus e 440 mortes foram registradas em todo o Reino Unido.

     

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    Há uma preocupação ainda por parte de alguns especialistas da área da saúde de que o fim de todas as restrições possa ser precoce, especialmente no norte do país, que foi atingido pela onda de novos casos depois de Londres. 

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    O líder da oposição, o trabalhista Keir Starmer, disse que apoiaria a medida desde que fosse apoiada por evidências científicas, dizendo que Johnson deve “tranquilizar o povo de que as ações são para proteger a saúde, e não seu trabalho”.

    A fala é uma referência às decisões recentes, vistas como uma tentativa de acalmar os ânimos depois dos escândalos envolvendo as festas clandestinas ocorridas em Downing Street, sede do governo, durante o lockdown no país. Na última semana, Boris Johnson confessou ter participado de uma delas durante o primeiro bloqueio, em maio de 2020, após a divulgação de um e-mail que convidava mais de 100 funcionários para o evento. 

    Em seu pedido de desculpas ao Parlamento, Johnson disse achar que a confraternização era uma “reunião de trabalho”. No entanto, seu ex-assessor o acusou de mentir e disse que o avisou à época sobre o teor do encontro.

    Na semana passada, o governo britânico pediu desculpas à Família Real por duas festas para funcionários realizadas na noite anterior ao funeral do príncipe Philip. As reuniões ocorreram em 16 de abril de 2021 e seguiram até a madrugada.

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