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Reino Unido emite alerta vermelho para calor excepcional

Meteorologistas estimam que as temperaturas devem subir para máximas históricas no país no início da próxima semana

Por Da Redação 15 jul 2022, 17h17

O governo do Reino Unido emitiu nesta sexta-feira, 15, o primeiro alerta vermelho para o calor excepcional que poderá atingir o país. Meteorologistas estimam que as temperaturas subam para máximas históricas no início da próxima semana, com riscos à saúde da população.

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“As noites também devem ser excepcionalmente quentes, especialmente em áreas urbanas”, disse o comunicado do Met Office, serviço nacional de meteorologia do país. “É preciso que as pessoas se preparem para enfrentar esse nível de calor, que pode ter efeitos adversos à saúde”, observou o meteorologista do órgão, Paul Gundersen.

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Este primeiro alerta  é direcionado a regiões do centro, norte, leste e sudeste da Inglaterra, incluindo Londres. As temperaturas já atingiriam os 30°C em alguns lugares do país, podendo chegar aos 35°C partir de domingo e até se aproximar da máxima histórica de 38,7°C.

De acordo com especialistas, as cidades europeias estão em grande parte despreparadas para o calor extremo. O ar condicionado, embora mais comum nas partes mais quentes do mundo, é extremamente raro nas residências do Reino Unido, já que as temperaturas geralmente são mais baixas no verão.

As chamadas ilhas de calor urbanas podem ser especialmente perigosas em áreas com muito asfalto, prédios e rodovias que absorvem a energia do sol e irradiam mais calor. O fenômeno amplifica as consequências aos bairros marginalizados, menos arborizados, onde bebês e idosos se tornam vulneráveis às altas temperaturas.

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O aviso das autoridades britânicas ocorre no momento em que as temperaturas estão batendo recordes em todo o mundo. Globalmente, 150 recordes de calor de todos os tempos foram ultrapassados.

Diversas regiões italianas no norte do país já declararam estado de emergência devido a uma seca intensa, enquanto temperaturas acima dos 40ºC – mais comuns no Rio de Janeiro, por exemplo – tornam-se a regra, não a exceção, para nações europeias.

O aumento na frequência, duração e intensidade de eventos extremos de calor nas últimas décadas está claramente ligado ao aquecimento observado do planeta e pode ser atribuído à atividade humana, especialmente às emissões de gases produzidos pela queima de combustíveis fósseis, segundo o Met Office.

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Segundo especialistas, os desastres naturais que o mundo experimentou no verão passado – dos incêndios florestais nos Estados Unidos e na Grécia às inundações na China e na Alemanha – só se tornarão mais severos e mais frequentes.

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