Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Rei da Espanha pede para Sánchez formar governo após derrota da direita

O premiê interino vai enfrentar dura missão de angariar apoio político para governar, inclusive de grupos separatistas da Catalunha

Por Da Redação
3 out 2023, 17h32

O rei da Espanha, Felipe VI, deu aval nesta terça-feira, 3, para que o primeiro-ministro interino, Pedro Sánchez, tente formar um governo. Para cumprir a missão, o líder socialista precisa conquistar o apoio da extrema esquerda e de grupos separatistas catalães.

As eleições nacionais de julho deste ano criaram um cenário de instabilidade política, com a derrota do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), de Sánchez, que estava no poder, para o Partido Popular (PP), de centro-direita. O premiê, que desde então governa o país de forma interina, hoje não conta com assentos suficientes no Parlamento para formar uma maioria.

A crise foi agravada na semana passada, quando o líder conservador do PP, Alberto Núñez Feijóo, também não obteve a maioria necessária para conduzir o Parlamento. O episódio gerou um clima de contagem regressiva no legislativo. Caso Sánchez não obtenha apoio até 27 de novembro, a Espanha vai ter que realizar novas eleições até, no máximo, 14 de janeiro de 2024.

+ Espanha: partidos iniciam negociações para reverter impasse no Parlamento

Agora, a expectativa é de que Sanchez tente formar um governo minoritário, composto pela coligação de extrema esquerda liderada por Yolanda Díaz, sucessora do partido com o qual os socialistas governaram durante a última legislatura, além de grupos separatistas como o Partido Nacionalista Basco, o Reunir País Basco (EH Bildu) e o Bloco Nacionalista Galego.

Continua após a publicidade

A pedra no sapato do governante, neste movimento político, é costurar uma aliança crucial com o grupo separatista catalão Junts e da Esquerda Republicana da Catalunha (ERC). Eles exigem uma anistia para todos os envolvidos no referendo sobre a independência catalã fracassado em 2017, e o consentimento explícito de Madri para realizar mais uma votação sobre a autodeterminação dos povos da região.

+ Espanha: coalizão com extrema direita não obtém maioria esperada nas urnas

Apesar de Sanchez considerar a possibilidade de inocentar os participantes do ato separatista, o PSOE é totalmente contra a possibilidade de um novo plesbicito pela separação. Isso cria um impasse, pois o atual presidente catalão e líder do ERC, Pere Aragonès, afirmou em declarações recentes que a exigência era inegociável.

“Se Sánchez quiser ser primeiro-ministro, deve comprometer-se a realizar uma votação na Catalunha,” declarou.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.