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Regime sírio reprime manifestações causando morte de pelo menos 2 pessoas

Cairo, 18 mai (EFE).- As forças do regime sírio empreenderam fogo nesta sexta-feira para dispersar diversas manifestações que ocorriam em vários bairros da cidade setentrional de Aleppo, causando a morte de pelo menos duas pessoas, informaram à Agência Efe ativistas sírios. Na chamada ‘Sexta-feira dos Herois da Universidade de Aleppo’, em referência às pessoas que […]

Por Da Redação
18 Maio 2012, 15h21
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  • Cairo, 18 mai (EFE).- As forças do regime sírio empreenderam fogo nesta sexta-feira para dispersar diversas manifestações que ocorriam em vários bairros da cidade setentrional de Aleppo, causando a morte de pelo menos duas pessoas, informaram à Agência Efe ativistas sírios.

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    Na chamada ‘Sexta-feira dos Herois da Universidade de Aleppo’, em referência às pessoas que há duas semanas morreram neste campus pelas mãos das forças sírias, os opositores saíram às ruas para exigir a queda do presidente sírio, Bashar al Assad.

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    Além disso, as forças do Governo dispararam e lançaram gás lacrimogêneo contra os manifestantes em outras localidades da província de Aleppo, informou o Observatório sírio de Direitos Humanos em comunicado. Uma testemunha de Hama, identificada como Rasha, disse à Efe que nessa província do centro do país as forças de segurança cercaram algumas mesquitas com veículos blindados.

    Os ativistas do Comitê de Coordenação Local destacaram que as forças da ordem praticaram detenções e dispararam contra os opositores em Damasco, nos arredores da capital e na província meridional de Daraa, entre outras. Também na província de Idlib e de Homs, foram registrados tiroteios e dispersão dos protestos, segundo os Comitês.

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    No entanto, a agência oficial de notícias ‘Sana’ informou nesta sexta a morte de um membro de segurança e três civis em diferentes atos de violência, assim como da intercepção de um veículo carregado de explosivos nos arredores de Damasco.

    Nenhuma destas informações foi verificada de forma independente devido às restrições impostas pelas autoridades aos jornalistas para trabalhar na Síria.

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    A violência no país prossegue apesar da presença de uma missão de observadores da ONU encarregados de verificar o cumprimento do plano de paz do enviado especial Kofi Annan, que estipula o fim da violência, a retirada dos tanques das cidades, o início de um diálogo entre o Governo e a oposição, entre outros pontos.

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    Desde Damasco, o chefe dos observadores, geral sueco Robert Mood, destacou a incapacidade para conseguir uma redução considerável da violência sem o desenvolvimento de um diálogo entre todas as partes.

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    Dentro dos esforços para solucionar a crise síria, está prevista a visita de Annan à Síria em breve, embora ainda não haja uma data definitiva.

    Enquanto isso, a divisão entre os grupos opositores persiste. Na última quinta, houve a renúncia de Burhan Galion, presidente do principal órgão da oposição no exílio, o Conselho Nacional Sírio (CNS).

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    De acordo com os dados da ONU, desde março de 2011 mais de 10 mil pessoas perderam a vida na Síria vítimas de violência, 230 mil de deslocaram internamente pelo país e mais de 60 mil buscaram refúgio em países limítrofes, como Turquia e Líbano. EFE

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