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Rebeldes tuaregues afirmam que seu novo Estado será ‘menos radical’

Bamaco, 27 mai (EFE).- O Movimento Nacional para a Libertação de Azawed (MNLA) assegura que o novo Estado islâmico de Azawed, na região do norte de Mali sob controle dos rebeldes tuaregue, será ‘menos radical’ na aplicação da sharia (lei islâmica), conforme declarou à Agência Efe Atayer Ag Mohammed, um dos porta-vozes do grupo. Este […]

Por Da Redação
27 Maio 2012, 06h40
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  • Bamaco, 27 mai (EFE).- O Movimento Nacional para a Libertação de Azawed (MNLA) assegura que o novo Estado islâmico de Azawed, na região do norte de Mali sob controle dos rebeldes tuaregue, será ‘menos radical’ na aplicação da sharia (lei islâmica), conforme declarou à Agência Efe Atayer Ag Mohammed, um dos porta-vozes do grupo.

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    Este grupo, da mesma forma que a organização islamita Ancar Eddine (os guerrilheiros da religião), anunciou no sábado a união das duas organizações e a proclamação do Estado islâmico de Azawed, com um território de 850 mil quilômetros quadrados no norte de Mali.

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    O acordo, que estabelece que o Islã será a religião do estado e o Corão e a Sunna (recomendações do profeta Maomé) as fontes do direito, anuncia o começo de um Conselho de Transição.

    ‘Esta República que se estende pelas três regiões de Kidal, Gao e Tumbuctu é o resultado de 50 anos de combates’, afirmou Ag Mohammed.

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    Por sua vez, Oumar Ould, responsável de operações em Gao do Ancar Eddine, rejeitou fazer comentários ao anúncio da criação do novo Estado e se limitou a assinalar que esperam a reação da Al Qaeda para o Magrebe Islâmico (AQMI), organização muito ativa na região do Sael.

    Um dos pontos do acordo de integração de ambas as organizações islâmicas para a criação do novo estado é a luta comum contra as brigadas da AQMI.

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    O anúncio complica ainda mais o convulso cenário malinês, país sob um regime golpista militar que aprofunda a divisão política extremamente profunda na região norte do país, agora em mãos dos independentistas tuaregues.

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    Os partidários da Junta Militar, liderada pelo capitão Amadou Haye Sanogo, que governa em Bamaco acusaram a Comunidade Econômica de Estados do África Ocidental (Cedeao) de ser causa da degradação da situação interna do país e reivindicaram a saída do presidente interino, Dioncounda Traoré.

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    O dirigente provisório do país, nomeado após um acordo entre a Cedeao e os golpistas, se recupera em Paris dos ferimentos sofridos no ataque na segunda-feira passada ao palácio presidencial.

    A Frente para a salvaguarda da Democracia e a República (FDR), que reúne as forças opostas aos golpistas, convocou uma manifestação na próxima terça-feira para exigir uma transição democrática e a exclusão dos golpistas. EFE

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