Cairo, 17 jul (EFE).- O Exército Livre Sírio (ELS), de oposição ao regime de Bashar al Assad, ameaçou nesta terça-feira promover ataques contra líderes civis e militares do governo se não desertarem antes do fim deste mês.
Um comunicado divulgado nesta terça-feira pelo ELS dentro da Síria e assinado por seu porta-voz, coronel Qasem Saadedin, diz que os rebeldes garantirão a segurança dos desertores que se unirem à oposição.
Na nota, o ELS adverte que também considerará como alvos legítimos ‘os agentes e membros do Partido do Demônio (em referência ao grupo xiita libanês Hezbollah), aos da guarda revolucionária iraniana e as organizações palestinas pró Assad’.
Por outro lado, o texto explica que os confrontos dos últimos dias entre o ELS e o exército do governo, em Damasco e seus arredores, ocorreram em uma operação ‘para responder aos crimes brutais’ em todas as províncias da Síria.
‘Esta operação inclui o fechamento das estradas para bloquear o movimento de veículos e impedir a chegada de reforços e provisões (do exército) para nos apropriarmos deles’, diz a nota.
O ELS antecipou que seu próximo passo será cercar ‘os postos de segurança, militares e de ‘shabiha’ (milicianos pró-governo) para eliminá-los’. Além disso, disse que tem a intenção de atacar delegacias e penitenciárias e libertar seus integrantes que estão presos. EFE