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Rebeldes congoleses lançam ofensiva e tomam Goma

Presidente faz apelo de resistência em região leste do país africano

Por Da Redação
20 nov 2012, 15h35

Os rebeldes congoleses do grupo M23 retomaram nesta terça-feira a ofensiva na região leste da República Democrática do Congo (RDC) e anunciaram em poucas horas o controle de Goma, capital de Kivu do Norte. Ao mesmo tempo, o presidente do país fez um apelo de resistência.

“As tropas do M23 controlam a cidade de Goma e perseguem o inimigo”, afirmou o porta-voz militar do M23, o coronel Viannay Kazarama. Rebeldes congoleses do grupo M23 entraram nesta terça-feira em Goma, capital de Kivu do Norte, leste da RDC, e avançavam para o centro da cidade e a fronteira com Ruanda.

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Enquanto isso, o presidente congolês, Joseph Kabila, fez um apelo nesta terça-feira ao povo e às instituições por uma mobilização contra a agressão que, segundo ele, a RDC é vítima no leste do país, em especial em Goma. “A RDC está enfrentando uma situação difícil”, declarou Kabila. “Quando uma guerra é imposta, temos a obrigação de resistir. Peço a participação de toda a população para defender nossa soberania”, disse o presidente, antes de viajar para uma reunião de cúpula extraordinária da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos em Kampala. Ao entrar na cidade, o grupo de insurgentes enfrentou alguns soldados das tropas oficiais da RDC em uma avenida próxima do aeroporto e continuou sua marcha rumo ao posto de fronteira ruandês de Gisenyi. Os rebeldes passaram sem incidentes por vários postos da ONU e avançaram em direção à fronteira com Ruanda. Mais cedo, uma fonte da ONU em Goma anunciou que os rebeldes do M23 tomaram o controle do aeroporto da cidade. Rebelião – O avanço dos insurgentes foi retomado nesta terça-feira após a recusa do governo congolês de iniciar negociações e de desmilitarizar Goma, como haviam exigido os rebeldes na segunda-feira. O Movimento 23 de Março (M23) foi criado por militares que participaram na rebelião anterior e entraram para o exército em 2009, após um acordo de paz. Eles reclamam que Kinshasa não respeitou os compromissos. O movimento quer a manutenção das patentes dos oficiais e recusa uma transferência de oficiais para outras regiões, o que os afastaria de sua área de influência. Goma fica às margens do lago Kivu e perto da fronteira com Ruanda. A cidade tem 300.000 habitantes, além de milhares de refugiados. O aeroporto da cidade era defendido até então por membros da Guarda Republicana. Durante o avanço dos rebeldes, vários helicópteros das Nações Unidas foram utilizados para tentar proteger o terminal. A ONU tem 1.500 capacetes azuis em Goma como parte de uma força de paz de 6.700 soldados mobilizados na província de Kivu do Norte que respaldam as forças governamentais. (Com agência France-Presse)

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