Mais de 100 pessoas morreram após a queda do Boeing 737 em Havana, Cuba, segundo a agência de notícias Reuters.
De acordo com o presidente cubano Miguel Diaz-Canel, três sobreviventes gravemente feridos estão hospitalizados. Estavam a bordo da aeronave 104 passageiros – entre eles um bebê de menos de 2 anos e outras 4 crianças – e seis tripulantes. Mais cedo, o governo havia confirmado nove tripulantes.
O avião caiu logo após a decolagem, em uma área rural nas proximidades do Terminal 1 do Aeroporto Internacional José Martí e de Santiago de Las Vegas, a 13 quilômetros do centro de Havana.
De acordo com Canel, o fogo causado pela queda já foi apagado e as autoridades iniciaram o processo de reconhecimento dos corpos. Uma investigação para determinar a causa do desastre foi aberta.
A aeronave era um Boeing 737 da Blue Panorama, arrendado pela Cubana de Aviación e operado pela companhia Damojh.
O voo DMJ 0972 ia em direção à cidade de Holguín, localizada a aproximadamente 700 quilômetros de Havana. A queda aconteceu por volta do 12h08 do horário local (13h08 em Brasília).
Os destroços se espalhados por toda a área da queda, e ambulâncias e carros de bombeiros estavam no local, disse uma testemunha . O fogo já havia sido apagado e partes escurecidas da fuselagem podiam ser vistas.
“Ouvimos uma explosão e então vimos uma grande nuvem de fumaça preta subir”, disse Gilberto Menéndez, dono de um restaurante perto do local do acidente na área agrícola de Boyeros, 20 quilômetros de Havana.
Carlos Alberto Martínez, diretor do hospital Calixto Garcia, em Havana, disse à Reuters que quatro vítimas do acidente tinham sido levadas ao local. Uma morreu e outras três, todas mulheres, estavam em condição grave, segundo ele.
“Ela está viva mas muito queimada e inchada”, disse um parente de uma das sobreviventes no hospital.
Ainda não há informações sobre a nacionalidade das pessoas a bordo. A imprensa estatal informou que a tripulação era estrangeira, mas não forneceu mais detalhes.
(Com Reuters)