Quase metade dos italianos acredita que o chefe de governo do país, Silvio Berlusconi, deve renunciar. A conclusão é de uma pesquisa publicada pelo jornal Corriere della Sera neste domingo.
Infográfico: As lutas de Berlusconi
De acordo com a pesquisa, que ouviu 800 pessoas, 49% dos italianos acreditam que o primeiro-ministro deve deixar o poder, enquanto 45% pensam o contrário.
O jornal afirma que o resultado é determinado pela posição do eleitorado de centro, que é majoritariamente contra Berlusconi. Além disso, o novo escândalo de sexo e abuso de poder também ameaça acabar com a carreira política do magnata dos meios de comunicação, acusado pela promotoria de Milão de ter pago por relações sexuais com uma menor de idade, conhecida como Ruby, e de ter utilizado o cargo para evitar a detenção da jovem por um suposto roubo.
A questão judicial começou na segunda-feira passada, quando a promotoria entregou oficialmente ao Parlamento as atas, resumidas em 389 páginas, com as “numerosas provas” de que o chefe de governo violou a lei contra a prostituição de menores e cometeu abuso de poder.
No sábado, Berlusconi reiterou em um discurso por telefone durante uma reunião de seu partido, Povo da Liberdade, que não pensa em renúncia. “Eu não fujo, não renuncio”, disse.
(Com agência France-presse)
VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
Moody’s melhora perspectiva para Brasil, o duro recado do Fed e entrevista com Luis Otávio LealA agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazem parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
A dificuldade de Maitê Proença em vender imóvel perto do Copacabana Palace
O polpudo cachê de Madonna para se apresentar na Praia de Copacabana
Presidente da Alerj tem derrota unânime no TRE em jogada contra Castro
A ironia ‘ideológica’ na escolha do ator que faz Nelson Piquet em ‘Senna’
O que o futuro guarda para Eliana — segundo a versão original de Renascer
