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Pyongyang acusa EUA e Coreia do Sul de falta de ‘vontade’ para negociações

Autoridade norte-coreana afirma que manobras militares conjuntas entre sul-coreanos e americanos representam "violação" aos esforços de paz na península

Por AFP 6 ago 2019, 02h04
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  • A Coreia do Norte afirmou nesta terça-feira que as manobras militares entre Estados Unidos e Coreia do Sul representam uma “violação flagrante” aos esforços de paz na península coreana e refletem uma falta de “vontade política” para melhorar as relações.

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    Os comentários de um porta-voz não identificado do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano foram divulgados pela agência estatal norte-coreana KCNA, depois de Pyongyang lançar dois “projéteis não identificados” da sua costa leste, segundo a agência sul-coreana Yonhap, que citou o chefe do Estado-Maior.

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    “Apesar das nossas reiteradas advertências, as autoridades dos Estados Unidos e da Coreia do Suliniciaram seus exercícios militares, que têm como alvo a República Democrática da Coreia”, destacou o funcionário da chancelaria norte-coreana.

    “É uma negativa aberta e uma violação flagrante da declaração conjunta de 12 de junho de Coreia do Norte e Estados Unidos, da Declaração de Panmunjom e da Declaração Conjunta de setembro”.

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    Todos estes documentos pretendiam “estabelecer uma nova relação entre Coreia do Norte e Estados Unidos, e construir um regime de paz duradouro e estável na península coreana”.

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    Segundo o funcionário, os Estados Unidos enviaram “uma enorme quantidade de modernos equipamentos militares ofensivos” ao território da Coreia do Sul.

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    Isto demonstra, segundo a mesma fonte, que americanos e sul-coreanos “persistem em nos ver como inimigos”.

    O mesmo funcionário destacou que o governo da Coreia do Norte se mantém em sua posição de tentar “resolver os problemas através do diálogo”, apesar de isto se tornar cada vez mais difícil.

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    “A situação atual afeta dramaticamente nosso desejo de implementar acordos com Estados Unidos e intercoreanos, de forma que também afeta as perspectivas do futuro diálogo”.

    A Coreia do Norte deverá buscar “um novo caminho”, revelou o funcionário, retomando a retórica agressiva ao afirmar que se Estados Unidos e Coreia do Sul seguirem ignorando as advertências “pagarão um alto preço”.

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    Segundo o Estado-Maior das Forças Armadas da Coreia do Sul, o Norte disparou “dois projéteis” com características de “mísseis balísticos de curto alcance”, a partir da costa da província de Hwanghae.

    Os projéteis percorreram cerca de 450 km em direção ao Mar do Japão, a uma altitude de 37 km e a uma velocidade de “ao menos Mach 6,9”.

    Após um ano de ameaças e tensão crescente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, mantiveram um histórico encontro no ano passado em Singapura, quando firmaram um vago documento sobre a “desnuclearização” da península.

    Os dois líderes voltaram a se encontrar no Vietnã, em uma reunião que terminou sem qualquer acordo, e finalmente se reuniram na linha de demarcação que separa as duas Coreias.

    No último encontro, Trump e Kim concordaram em manter os canais de comunicação abertos, mas os contatos em nível técnico ainda não foram retomados.

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