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Putin: Atentado foi obra de ‘radicais’ que tentaram fugir para Ucrânia

Ataque em Moscou deixou 137 mortos e, segundo o Kremlin, quatro suspeitos foram presos ao tentar cruzar fronteira com país vizinho

Por Da Redação
25 mar 2024, 19h30

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta segunda-feira, 25, que o ataque brutal realizado em uma sala de show em Moscou na última sexta-feira, 22, foi obra de “islamistas radicais” que queriam fugir para a Ucrânia. O atentado, que teve autoria reivindicada pelo Estado Islâmico, deixou 137 mortos e é considerado o mais mortal do país em duas décadas.

“Sabemos que o crime foi cometido por islamistas radicais, cuja ideologia o próprio mundo islâmico combate há séculos”, disse Putin. “Sabemos quem cometeu esta atrocidade contra a Rússia e seu povo. O que nos interessa é o patrocinador. É importante responder à pergunta: por que os terroristas, após o crime, tentaram ir para a Ucrânia?”, acrescentou.

O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo massacre e divulgou imagens e vídeos para reafirmar a autoria. Durante o final de semana, Putin e o Serviço Federal de Segurança russo (FSB) não mencionaram a participação jihadista no ataque, negando em seguida o envolvimento do grupo. Pouco depois, no entanto, o Kremlin afirmou que os integrantes do grupo tentaram fugir para Ucrânia, culpando o país pelo ataque. Em resposta, Kiev negou envolvimento com o atentado e chamou as afirmações da Rússia de “absurdas”.

Atentado em Moscou

A agência estatal russa afirmou na sexta-feira que vários homens armados abriram fogo contra na sala de concertos de Moscou. O grupo também lançou “uma granada ou uma bomba incendiária” que provocou um incêndio no local. Em vídeos divulgados, é possível escutar os tiros e pessoas gritando de desespero. O público aguardava uma apresentação da banda de rock Piknik quando tiros são escutados do lado de fora da sala.

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Segundo o Kremlin, 11 suspeitos foram presos. Dentre eles, quatro dos terrorista envolvidos foram detidos tentando cruzar a fronteira ucraniana. O porta-voz da inteligência ucraniana, Andriy Yousov, lembrou que Briansk, cidade russa onde os terroristas foram presos, é uma região de guerra que é repleta de militares, logo seria considerada uma “rota suicida”. A Casa Branca também emitiu um comunicado que dizia que os Estados Unidos estavam confiantes de que a Ucrânia não tinha participação com o atentado.

Os quatro suspeitos foram levados a um tribunal distrital neste domingo. Os terroristas eram do Tajiquistão e trabalhavam como imigrantes na Rússia. Dois deles confessaram o crime e foram formalmente acusados. Todos os envolvidos aparentavam estar gravemente feridos quando se apresentaram na corte e o julgamento ocorreu logo depois que vídeos deles sendo torturados foram publicados nas redes sociais.

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