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Protestos na Síria mobilizam 500.000 pessoas

Manifestações acontecem durante visita de delegação da Liga Árabe ao país. Segundo jornal britânico, 31 pessoas morreram nesta sexta-feira

Por Da Redação
30 dez 2011, 10h17
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  • A Síria é palco nesta sexta-feira de um dos maiores protestos contra o regime de Bashar Assad. Mais de 500.000 pessoas foram às ruas em várias cidades sírias, diz o site do jornal britânico The Guardian. As manifestações acontecem em meio à visita da delegação de sessenta observadores da Liga Árabe, que estão no país desde o início da semana para vistoriar a crise do país árabe.

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    As maiores mobilizações ocorrem justamente nas regiões visitadas pelos membros da organização internacional, como a capital Damasco, a segunda maior cidade da Síria, Aleppo, e Homs, centro dos rebeldes. De acordo com o The Guardian, 31 pessoas morreram em uma nova ação promovida pelas forças de segurança do ditador.

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    A revolta foi coordenada por vários grupos de oposição para a primeira sexta-feira dos observadores internacionais no país – o dia de reza muçulmano se tornou uma data tradicional de protestos em toda a Primavera Árabe. A capacidade da delegação em trazer mudanças reais após nove meses de manifestações é uma das maiores esperanças dos grupos rebeldes. A família Assad está há mais de quarenta anos no poder do país.

    Feridos – Segundo ativistas, cinco pessoas morreram em Deraa e outras cinco, em Hama. Em Homs, onde ocorreram enormes manifestações, atacadas pelo exército, foram encontrados os corpos de cinco pessoas que foram detidas na noite de quinta-feira pelas forças de segurança, enquanto um sexto civil, ferido na manhã desta sexta-feira, faleceu pela gravidade de seus ferimentos.

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    Na região de Homs, dois civis e dois soldados dissidentes morreram em uma emboscada do exército perto da cidade de Tal Kalaj, junto à fronteira libanesa, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH, ligado à oposição). As forças de segurança também abriram fogo contra manifestantes em Damasco, onde realizaram detenções quando os fiéis saíam das mesquitas.

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    A organização também informou que mais de 250.000 pessoas saíram às ruas em diferentes localidades da província setentrional de Idleb, como Marat al Noman, Jan Sheijún e Saraqeb. Nestas duas últimas cidades, o exército retirou os tanques diante da visita prevista dos observadores da Liga Árabe, assegurou o OSDH.

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    Em Duma, junto à capital, onde estavam os observadores, mais de 60.000 pessoas protestaram, acrescentou a organização, que assegurou que as forças de segurança utilizaram bombas com pregos e de gás lacrimogêneo para dissipar os manifestantes, ferindo ao menos 24 pessoas.

    (Com agências EFE e France-Presse)

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