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Protesto contra reforma trabalhista em Paris deixa 40 feridos

O confronto entre manifestantes e policiais ainda resultou na prisão de 58 pessoas

Por Da Redação
14 jun 2016, 21h28
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  • O protesto contra a reforma trabalhista promovida pelo governo francês deixou 40 feridos, entre eles 29 policiais, em Paris nesta terça-feira. O confronto entre manifestantes encapuzados e policiais também resultou na prisão de 58 pessoas.

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    Os manifestantes atiraram pedras, queimaram lixeiras e depredaram lojas, um hospital e a sede de um ministério. A polícia reagiu com jatos d’água para conter a multidão. Os agentes também usaram gás lacrimogêneo contra os manifestantes, que responderam com projéteis, aos gritos de “Paris, de pé, levanta!” e “Todo mundo odeia a polícia”.

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    A Torre Eiffel foi fechada nesta terça por uma greve de funcionários e, após duas semanas de protestos, 7,3% dos funcionários ferroviários (com adesão de pelo menos um terço dos maquinistas) estão parados. Há mais greves e manifestações previstas para os dias 23 e 28 de junho.

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    Desde 9 de março, já houve centenas de feridos em conflitos nas manifestações. As autoridades proibiram cerca de 130 pessoas detidas em protestos anteriores de se manifestar.

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    Liderados pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), os sindicatos esperam mobilizar milhares de pessoas para reafirmar sua oposição à reforma do Executivo, algo inédito contra um governo socialista desde 1981, na presidência de François Mitterrand. Segundo a CGT, uma das três centrais que convocaram os protestos, 1,3 milhão de pessoas se mobilizaram em toda a França. Já a polícia falou em 125.000 indo às ruas no país.

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    Reforma trabalhista – O dia de protesto, o primeiro concentrado em Paris, coincide com o exame da reforma trabalhista no Senado, que tem maioria conservadora e poderá acrescentar novas medidas liberais ao projeto. A reforma pretende facilitar a contratação e a demissão de funcionários na França, além de flexibilizar o limite de horas trabalhadas para, segundo o governo, reduzir o desemprego, que está em torno de 10%. Seus críticos acreditam, porém, que a nova lei aumentará a precarização dos assalariados.

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    Em março, o governo socialista decidiu excluir algumas das medidas mais controversas do projeto com a esperança de obter o apoio dos sindicatos reformistas, como o CFDT. O líder da CGT, Philippe Martinez, que até agora havia se negado a negociar com o governo, aceitou nas últimas horas se reunir com a ministra do Trabalho, Myriam El Khomri, na sexta-feira. Nas últimas três semanas, os opositores à reforma bloquearam portos, refinarias e depósitos de combustível, obrigando o governo a recorrer às suas reservas estratégicas de petróleo.

    (Com AFP)

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