Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Procurador-geral Jeff Sessions dribla críticas de Trump

Secretário de Justiça disse que pretende continuar em seu cargo 'enquanto for apropriado'

Por Da redação
20 jul 2017, 20h24

O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, disse nesta quinta-feira que planeja continuar no cargo, apesar das críticas feitas pelo presidente Donald Trump aos membros do Departamento Nacional de Justiça.

“Amamos este trabalho, amamos este departamento, e planejo continuar fazendo isto enquanto for apropriado”, disse Sessions em entrevista coletiva para anunciar uma operação contra crimes cibernéticos.

As críticas de Trump ao procurador-geral foram feitas durante uma entrevista ao The New York Times, onde o presidente disse que não teria nomeado Sessions para o cargo se soubesse que ele se recusaria a supervisionar a investigação sobre possíveis laços entre a Rússia e sua campanha.

Jeff Sessions aceitou o trabalho, começou a trabalhar, e se recusou, o que francamente é muito injusto com o presidente. Como você pode aceitar um trabalho e depois se recusar? Se ele tivesse se recusado antes de aceitar o trabalho, eu teria dito, ‘obrigada Jeff, mas não vou te levar'”, disse Trump ao Times.

Continua após a publicidade

Ex-senador, Sessions foi o primeiro apoiador de Trump no Congresso americano e peça fundamental para moldar sua equipe política durante a campanha e período de transição após a eleição de 8 de novembro.

A confiança do presidente no procurador-geral foi abalada quando Sessions se afastou em março da investigação criminal sobre a Rússia, após não revelar em sua audiência de confirmação que tinha participado de encontros no ano passado com o embaixador russo.

Continua após a publicidade

Durante a coletiva, Sessions estava cercado pelo vice-procurador-geral de Justiça, Rod Rosenstein, que também foi alvo de críticas do presidente. Na entrevista ao Times, Trump expressou descontentamento sobre a origem de Rosenstein, que é de Baltimore, cidade predominantemente democrata.

O ataque público aconteceu após seis meses turbulentos na Presidência, durante os quais Trump demitiu o assessor de segurança nacional Michael Flynn e o diretor do FBI James Comey, que à época era a autoridade mais alta liderando a investigação sobre a interferência da Rússia na eleição presidencial de 2016.

(Com agência Reuters) 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.