Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Primeiro-ministro do Haiti renuncia após crise da alta de combustíveis

Jack Guy Lafontant se antecipou à decisão da Câmara, que debatia se manteria ou não o voto de confiança concedido a ele

Por EFE 14 jul 2018, 18h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O primeiro-ministro do Haiti, Jack Guy Lafontant, renunciou neste sábado (14) durante sessão da Câmera dos Deputados, que debatia sobre a retirada ou não do voto de confiança concedido a ele.

    Publicidade

    A audiência no parlamento foi convocada após a crise que explodiu no país no último fim de semana, com violentos protestos motivados pelo aumento do preço do combustível. O reajuste foi cancelado pelo governo devido à pressão feita pela sociedade civil.

    Publicidade

    Assim que a renúncia foi anunciada, o presidente do parlamento, Gary Bodeau, publicou uma mensagem no Twitter pedindo que o presidente do Haiti, Jovenel Moise, escolha um novo primeiro-ministro que esteja de acordo com os desejos da população.

    Mais cedo, em entrevista, Bodeau já tinha expressado o desejo de que Lafontant renunciasse pelo “bem do país”.

    Publicidade

    Um forte esquema de segurança foi montado em Porto Príncipe, capital do país, por causa da sessão sobre o voto de confiança do primeiro-ministro. O parlamento estava cercado de agentes, especialmente porque a oposição marcou um protesto no local.

    Continua após a publicidade

    Protestos

    Na semana passada, o governo anunciou reajustes entre 37% e 50% nos preços dos combustíveis. A alta de itens como o querosene, muito utilizado pelos mais pobres para iluminar suas casas, provocou uma série de protestos. Várias pessoas morreram em confrontos.

    Publicidade

    Diante das manifestações iniciadas após o aumento, os parlamentares convocaram uma audiência para discutir o destino do governo de Lafontant, mas ele não compareceu. A ausência fez com que setores da oposição e do empresariado local começassem a pedir a renúncia do agora ex-primeiro-ministro.

    Vendo a gravidade da crise, o governo voltou atrás e revogou o reajuste, que tinha sido acertado em um acordo firmado com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O FMI tinha exigido que o governo do Haiti retirasse o subsídio sobre os combustíveis gradualmente. Para a organização, esse tipo de auxílio beneficia de forma desproporcional a população mais rica.

    Em entrevista coletiva, o porta-voz do FMI, Gerry Rice, disse que o fim dos subsídios liberaria dinheiro para que o governo do Haiti pudesse financiar projetos em benefício dos mais desfavorecidos.

    Publicidade

    O Conselho de Segurança da ONU condenou a violência no Haiti e pediu calma às partes envolvidas.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.