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Previsões ruins não se realizaram, diz revista sobre Rio-2016

Artigo publicado na americana New York Magazine destaca que, com os Jogos em andamento, “histeria já parece fora de propósito”

Por Da redação
Atualizado em 12 ago 2016, 23h49 - Publicado em 12 ago 2016, 22h26
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  • Um artigo publicado na revista americana New York Magazine nesta semana afirma que as descrições apocalípticas do Rio de Janeiro feitas pela imprensa internacional às vésperas da Olimpíada não correspondem à realidade da Rio-2016.

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    Intitulado “The Worst Predictions About Rio Haven’t Come True. That Tells Us a Few Things About Brazil and the Media” (As piores previsões sobre o Rio não se concretizaram. Isso nos diz algumas coisas sobre o Brasil e a imprensa, em português), o texto apresenta manchetes catastróficas pré-Olimpíada alertando para problemas como instabilidade política, ameaça de ataque terrorista, epidemia de zika e violência urbana.

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    A revista lembra que, com quase uma semana de Jogos, “a histeria já parece fora de propósito”. O artigo cita, por exemplo, uma matéria publicada na revista americana Newsweek no final de julho que inventa um novo termo para prever o que seria a Rio-2016: “disastrophe”, um fusão em inglês entre ‘desastre’ e ‘catástrofe’.

    O texto, escrito em primeira pessoa por um jornalista que morou recentemente no Brasil, afirma que a imprensa internacional exagerou nas previsões negativas. Sobre a violência urbana, por exemplo, Alex Cuadros diz que “com 85.000 soldados e policiais nas ruas do Rio para a Olimpíada, a cidade é provavelmente um dos lugares mais seguros da América Latina no momento”. O autor lembra que as previsões semelhantes não se confirmaram na Copa do Mundo, em 2014 – segundo ele, o único desastre foi o 7 x 1 da Alemanha.

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    O artigo afirma que nem tudo são flores na Rio-2016, e lembra o ataque ao ônibus que transportava jornalistas, mas ressalta que alguns vidros quebrados não estão no nível de desastre esperado.

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    O problema de uma cobertura tão pessimista da imprensa internacional, segundo a New York Magazine, é fazer com que a Rio-2016 seja considerada um sucesso – afinal, nenhuma previsão catastrófica se realizou – o que pode obscurecer todos os problemas e transformar o evento em cartaz de campanha política. “Um tipo errado de legado”, diz o texto.

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