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Pressionada por aliados sobre o Brexit, May recusa-se a renunciar

Novo plano para a saída da União Europeia é contestado por parlamentares conservadores e da oposição

Por Da redação
Atualizado em 22 Maio 2019, 17h36 - Publicado em 22 Maio 2019, 17h21

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, enfrenta uma revolta em seu gabinete. Segundo o jornal britânico The Guardian, aliados próximos estão céticos ou enfurecidos com o novo plano para tentar romper impasse do Brexit apresentado nesta terça-feira, 21, pela primeira-ministra.

O texto que May busca emplacar no Parlamento para prosseguir com o Brexit prevê a manutenção da união aduaneira com a União Europeia até o final de 2020, manter regras trabalhistas e ambientais do bloco e abre a possibilidade aos membros do Parlamento de convocar um novo referendo.

O texto irá para o plenário no dia 7 de junho. Porém, parlamentares conservadores pedem o cancelamento da votação e a renúncia da primeira-ministra. A oposição avalia que o texto é uma proposta “de uma primeira-ministra desesperada, que ficou sem opções”.

Os ministros tentaram durante toda a tarde se reunir com May para discutir o novo plano, mas ela não recebeu nenhum deles em seu gabinete.

Parlamentares, que antes eram aliados, começaram a pedir por sua renúncia. O problema é que ela disse que só iria deixar o cargo caso o texto fosse aprovado, e, desde então, o clima piorou. Segundo o jornal The Guardian, o clima no Parlamento é de decepção, com rumores de que May renunciaria na noite desta quarta-feira. A informação foi desmentida por pessoas próximas à primeira-ministra.

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O Comitê 1922 – grupo de parlamentares conservadores que decide, além de outras coisas, o candidato ao cargo de primeiro-ministro – começou a receber diversos pedidos para mover um voto de desconfiança contra May. Mas, até o momento, não se pronunciou se irá ou não encorajar a votação do plenário sobre a saída ou permanência da premiê.

Andrea Leadsom, líder do governo na Casa dos Comuns, renunciou ao cargo na tarde desta quarta-feira, 22. Em nota na sua conta no Twitter, Leadsom diz que esse acordo fere a soberania do Reino Unido, que o segundo referendo resultaria em mais divisão no país e que a abertura que May deu para as conversas com a oposição “levou a um colapso completo da responsabilidade coletiva”.

O prazo para a votação do plano de saída da União Europeia foi estendido para 31 de outubro de 2019, a pedido de Theresa May, com a condição de que o Reino Unido participaria das eleições para o Parlamento Europeu, que irá ocorrer entre os dias 23 e 26 de maio.

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