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Preso por engano por assassinato, porto-riquenho é libertado após 10 anos

San Juan, 25 mai (EFE).- Roberto Anel Díaz Morales, sentenciado em 2001 a 172 anos de detenção por participar do assassinato de uma jovem enfermeira, foi libertado após passar 10 anos na prisão depois que a Suprema Corte de Porto Rico ordenou que ele fosse solto. Os diários ‘El Nuevo Día’ e ‘Primera Hora’ divulgaram […]

Por Da Redação
25 Maio 2012, 14h54
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  • San Juan, 25 mai (EFE).- Roberto Anel Díaz Morales, sentenciado em 2001 a 172 anos de detenção por participar do assassinato de uma jovem enfermeira, foi libertado após passar 10 anos na prisão depois que a Suprema Corte de Porto Rico ordenou que ele fosse solto.

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    Os diários ‘El Nuevo Día’ e ‘Primera Hora’ divulgaram nesta sexta-feira a história de Díaz Morales, que passou os últimos 10 anos de sua vida lutando para provar sua inocência no caso da enfermeira Kenia Rosario, que foi estuprada, torturada e queimada por quatro indivíduos, entre eles seu ex-namorado, um antigo guarda penitenciário. Kenia morreu dois meses e uma semana depois de ter 35% de seu corpo queimado.

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    O inferno vivido por Díaz Morales, que começou quando ele tinha 21 anos, terminou no dia 9 de maio quando a Suprema Corte de Porto Rico emitiu uma sentença para sua libertação, ao comprovar os erros cometidos no seu julgamento.

    ‘Temos uma dúvida razoável e nosso dever é absolver’, sentenciou a juíza do Supremo Fiol Matta para justificar a libertação de Díaz Morales.

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    A história de Morales se remonta a 2001, quando ele estudava contabilidade numa universidade de Porto Rico. Em 28 de outubro desse ano, cinco dias depois da agressão sofrida pela jovem enfermeira, o então estudante universitário comprou um telefone celular de Irving Daniel Carrasquillo, um viciado em heroína envolvido no crime.

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    O aparelho comprado por Morales era da jovem enfermeira, mas de acordo com seu relato Carrasquillo o vendeu por U$ 5 afirmando que ele pertencia a uma de suas irmãs.

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    Na ocasião, a polícia ligou para o número de telefone e falou com Morales, que relatou que os agentes disseram que sabiam que ele não estava envolvido no crime mas pediram para que identificasse a pessoa que vendeu o aparelho.

    Quando mostraram uma foto do viciado para Morales, ele disse que não poderia identificá-lo pois não tinha prestado atenção em sua fisionomia. A partir daí, ele passou a ser investigado pelo assassinato e um dos envolvidos no crime disse que ele participou da morte da jovem.

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    O júri entendeu que Díaz Morales era um dos autores do homicídio. Após vários pedidos, dez anos depois a Suprema Corte finalmente revisou o caso e determinou sua inocência. EFE

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