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Presidente interino deixa Costa Rica satisfeito

Por Da Redação
9 jul 2009, 21h37

O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, revelou nesta quinta-feira que volta “totalmente satisfeito” a Tegucigalpa, após se reunir na Costa Rica com o presidente Oscar Arias, que está mediando a busca de uma solução para a crise hondurenha. Micheletti destacou que seus representantes prosseguirão negociando e que não manteve contato direto com o presidente deposto, Manuel Zelaya, que também está em San José.

“O diálogo foi iniciado e está instalada nossa comissão de trabalho”, assinalou Micheletti. Ficaram em San José os negociadores Arturo Morales, Mauricio Villeda, Carlos López Contreras e Vilma Morales.

O presidente interino também prometeu um processo “transparente e seguro” nas eleições gerais em Honduras, previstas para o final de novembro. “O processo eleitoral hondurenho, que está em curso desde o mês de maio, será respeitado (…) Estas eleições fortalecerão nosso sistema eleitoral”.

“Estou convencido de que como hondurenhos podemos resolver nossos problemas internos”, destacou. Micheletti se encontrou com Oscar Arias após a reunião do líder costarriquenho com o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya.

Sem encontrar com Micheletti, Zelaya falou com a imprensa após a reunião com o presidente da Costa Rica. “Avançamos numa primeira etapa. O presidente Arias ouviu minha exposição e a dos setores sociais e políticos que me acompanharam, que defendem a devolução imediata do cargo ao presidente eleito”, disse o presidente deposto.

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Protestos – Durante o encontro entre Micheletti e Arias, dezenas de costarriquenhos protestaram nas proximidades da residência oficial, para exigir a restituição de Zelaya. Os manifestantes chegaram até a barreira montada pela polícia, a cerca de 50 metros da casa de Arias, gritando frases como: “Fora militares”! “Fora Goriletti”! “Contra o golpe militar e pela resistência popular”!

“Nos envergonha, como cidadãos, que o presidente da Costa Rica e prêmio Nobel da Paz receba em sua casa um criminoso como Micheletti”, declarou Edgar Morales, secretário-geral adjunto da Associação Nacional dos Funcionários Públicos.

(Com agência France Presse)

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