Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Presidente interina da Bolívia diz que Evo não pode ser candidato

Jeanine Áñez afirma que ex-presidente não pode concorrer em novo pleito por quarto mandato ser inconstitucional

Por AFP Atualizado em 30 jul 2020, 19h35 - Publicado em 15 nov 2019, 01h36

A presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, disse nesta quinta-feira 14 que o ex-presidente Evo Morales, que está asilado no México, “não está habilitado” a se candidatar a um quarto mandato nas próximas eleições, após a anulação das eleições de outubro por irregularidades.

“Evo Morales não está habilitado para um quarto mandato, por isso foi toda essa convulsão (..), dom Evo Morales e dom Álvaro García não estão habilitados para um quarto mandato”, enfatizou em coletiva de imprensa.

O partido do ex-presidente, o Movimento Ao Socialismo (MAS) “tem direito de participar nas eleições gerais”, esclareceu, recomendando “que vá buscando candidato”.

Morales, que governou a Bolívia há quase 14 anos, foi habilitado por uma polêmica sentença do Tribunal Constitucional em 2017 para candidatar-se a um quarto mandato, ao considerar que era “um direito humano”.

A decisão foi adversa a um referendo nacional, que lhe havia negado um ano antes essa possibilidade a Morales.

Diante das objeções de que foi proclamada sem o quórum regulamentar, o mesmo tribunal avaliou na segunda-feira a eleição de Áñez, com uma interpretação jurídica que contempla um apoio “mínimo constitucional” em um contexto de crise política, para evitar que o país tenha um prolongado vácuo de poder, segundo o analista Carlos Borth.

Continua após a publicidade

A jornalistas, Áñez acrescentou: “Que eles (Mesa e García) fossem submetidos a todas as instituições do país são dois pontos à parte, mas o que nós queremos agora é transparência, é independência de poderes, que (o tribunal) atue de acordo com as normas”.

Na mesma linha, o ex-candidato presidencial Carlos Mesa, que pediu eleições no tempo “mais curto possível”, disse que Morales não pode ser habilitado como candidato, pois cometeu um “delito”.

“O senhor Morales é autor de um grave delito que é passível a uma sanção penal e a fraude foi cometida contra o país, mas em particular contra mim”, disse Mesa, que reivindicava seu direito a um segundo turno, antes de as eleições serem anuladas pelo próprio Morales, após um relatório da OEA que encontrou “graves” irregularidades no processo eleitoral.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.