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Presidente do Sudão do Sul aceita negociar fim de conflito

Diplomata da UE está no país africano para tentar mediar uma solução pacífica

Por Da Redação
30 dez 2013, 11h45

O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, garantiu à União Europeia (UE) que está disposto a manter reuniões para negociar uma solução ao grave conflito por que passa a jovem nação africana. “O presidente Salva Kiir disse ao representante especial Alex Rondos que está preparado para se encontrar onde e quando for necessário, para negociar”, informou Serviço de Ação Exterior da UE, através do perfil do órgão no Twitter.

Alex Rondos, diplomata e representante especial da UE para o Sudão do Sul, chegou neste domingo a capital Juba para iniciar rodada de consultas com as partes em conflito. Rondos solicitou ao presidente que ajude os países do leste da África, que integram a Autoridade Internacional para o Desenvolvimento (Igad, na sigla em inglês), a tentar encontrar uma saída negociada pacífica dos enfrentamentos que já deixaram centenas de mortos e mais de 15.000 refugiados. “Todos os líderes têm a responsabilidade de demonstrar agora que estão dispostos a controlar suas forças e a conversar”, disse Rondos.

Na semana passada, a Igad fez uma reunião de cúpula e concordou em dar um prazo de quatro dias para que haja um encontro entre Salva Kiir e o ex-vice-presidente do país e agora opositor, Riak Machar, para que se coloque fim a violência iniciada por uma tentativa de golpe de estado. O encontro, no entanto, não acontecerá antes de 31 de dezembro.

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Histórico – Desde a tentativa de golpe no último dia 15, o Sudão do Sul é cenário de conflitos entre militares do governo e grupos rebeldes. Para tentar encerrar a crise, evitando uma guerra civil, vários países tentam fazer o papel de mediação. Além da UE, os Estados Unidos já enviaram representantes ao país.

O presidente Salva Kiir é da etnia Dinka, enquanto o ex-vice-presidente Machar é da etnia Nuer. Com isso, em poucos dias, os embates ganharam ares de conflito étnico entre as duas comunidades, com ondas de violência se espalhando para outras regiões do país.

Em julho, o presidente Kiir demitiu seu vice e outras figuras de proa de seu governo, em meio a rivalidades entre os dois políticos e dissensões dentro do regime, formado por ex-rebeldes que conquistaram a independência do Sudão, em julho de 2011.

(Com agência EFE)

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