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Preocupada com envelhecimento, China aumentará idade de aposentadoria

Expectativa do governo chinês é de elevar idade mínima exigida de maneira lenta e gradual

Por Da Redação
Atualizado em 14 mar 2023, 16h08 - Publicado em 14 mar 2023, 16h08

Com o aumento da expectativa de vida no país, a China divulgou um novo plano de aposentadoria nesta terça-feira, 14. A expectativa do governo chinês é de aumentar a idade mínima exigida para aposentadoria de maneira lenta e gradual. As informações são do Ministério de Recursos Humanos, citado pela veículo estatal Global Times.

No modelo em vigor, a aposentadoria é concedida a partir dos 60 anos para homens, 55 para mulheres de colarinho branco e 50 para mulheres que trabalham em fábricas. A idade mínima estabelecida é uma das mais baixas do mundo.

Segundo a Comissão Nacional de Saúde da China, a previsão de crescimento da população idosa é de 280 milhões para mais de 400 milhões nos próximos 12 anos. Nas condições atuais, cada aposentado é sustentado pelas contribuições de cinco trabalhadores.

A política do filho único, imposta de 1980 até 2015, foi uma das causas da crise do sistema previdenciário chinês. Por 35 anos, famílias que tivessem um segundo filho foram submetidas a penas que variavam desde a aplicação de multas, que caso não fossem pagas impossibilitavam o registro da criança no país, até a perda do emprego em casos de pais que ocupassem cargos relacionados ao governo.

+ População da China cai pela primeira vez em mais de 60 anos

A partir de 2021, as famílias chinesas tiveram o aval do governo para até três filhos, mas a taxa de natalidade seguiu em queda. Com a diminuição da força de trabalho local, a manutenção das regras para a aposentadoria tornaram-se inviáveis para o governo.

As mudanças na aposentadoria começariam no aumento de alguns meses para a concessão ao direto dos trabalhadores chineses. Eventualmente, o tempo seria aumentado. De acordo com o presidente da Academia Chinesa de Ciências do Trabalho e da Previdência Social, Jin Weigang, os jovens teriam que trabalhar mais alguns anos, depois de um período de adaptação às novas regras.

Weigang afirmou, ainda, que as mudanças propostas por Pequim traçarão um “caminho progressivo, flexível e diferenciado para aumentar a idade de aposentadoria”. Apesar da urgência indicada pela Academia de Ciências, que previu a escassez dos recursos do sistema previdenciário até 2035, o governo chinês ainda não apresentou a nova proposta formalmente.

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