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Prefeito é investigado por ‘troca de lado’ da Ucrânia para a Rússia

De acordo com Procuradoria-Geral, Volodymyr Bandura divulgou nas redes sociais um 'apelo no qual promoveu as ideias do mundo russo'

Por Da Redação Atualizado em 17 jun 2022, 12h04 - Publicado em 14 jun 2022, 17h47

A Procuradoria-Geral da Ucrânia disse nesta terça-feira, 14, que o prefeito da cidade de Sviatohirsk, Volodymyr Bandura, está sendo investigado por suspeitas de traição sob lei marcial.

De acordo com o órgão, o político pode ter “passado para o lado inimigo” e divulgado pela mídia “um apelo no qual promoveu as ideias do mundo russo”. Em documento publicado em seu site, a Procuradoria-Geral disse ainda que Bandura aceitou a proposta da Rússia de assumir o cargo de chefia da cidade, recentemente conquistada pelas tropas do país. 

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Na última segunda-feira, 13, o líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, região separatista pró-Rússia no leste ucraniano, Denis Pushilin, havia informado que o prefeito havia se juntado a eles. 

“Estamos em contato com ele há muito tempo, que estava esperando, assim como muitos moradores de Sviatohirsk, pela libertação e apoia uma operação militar especial”, disse Pushilin em um post no Telegram, que contém ainda uma foto do encontro entre ambos. 

A cidade vinha sofrendo com ataques das tropas russas nas últimas semanas e é um prêmio fundamental para a moral russa no avanço em direção a Sloviansk, no sul da Ucrânia. 

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“Por razões óbvias, ele teve que esconder sua posição para manter as pessoas seguras”, completou Pushilin, acrescentando que Bandura é respeitado e apoiado pelos moradores e por isso foi recompensado com o cargo de chefe da administração de Sviatohirsk. 

Em paralelo, o Ministério da Defesa da Rússia pediu para que os combatentes ucranianos em Severodonetsk se rendam “como aconteceu com seus camaradas em Mariupol”. 

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“Pedimos às autoridades de Kiev que mostrem prudência e deem instruções apropriadas aos militantes para que parem com a resistência sem sentido e se retirem da usina química Azot”, disse o órgão em comunicado à imprensa. 

O Ministério disse ainda que está planejando a realização de uma “operação humanitária” na próxima quarta-feira, 15, para a retirada de civis da região da fábrica controlada pela Ucrânia em direção à cidade de Svatove, território de domínio russo.

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O chefe da administração militar ucraniana de Severodonetsk disse nesta terça que pouco mais de 500 civis continuam abrigados na usina química, que tem sido alvo de constantes bombardeios russos. 

O Ministério da Defesa russo disse ainda que o governo ucraniano solicitou a criação de um corredor humanitário para evacuação de civis em direção a Lysychansk, cidade ainda sob controle da Ucrânia, mas que “não é possível a realização com segurança nessa direção porque as três principais pontes estão intransitáveis”.

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Em resposta, o líder administrativo de Luhansk, Serhiy Haidai, disse à rede CNN que a travessia é “difícil, mas não impossível” e que as retiradas foram lentas devido ao constante bombardeio na região. 

Ao pedir a rendição dos combatentes ucranianos, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou que irá garantir “a preservação de vidas e a observância de todas as normas da Convenção de Genebra para o tratamento de prisioneiros de guerra, como aconteceu com seus camaradas que anteriormente se renderam em Mariupol”. 

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