Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Possível ataque com drone em Abu Dhabi causa incêndio e deixa mortos

Incidente foi reivindicado por rebeldes houthis do Iêmen, que disseram ter lançado um ataque 'nas profundezas dos Emirados Árabes Unidos'

Por Da Redação 17 jan 2022, 11h04

Ao menos três pessoas morreram e outras seis ficaram feridas nesta segunda-feira, 17, durante a explosão de três caminhões de combustível em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, em um possível ataque com drones reivindicado por rebeldes houthis do Iêmen. Os mortos eram dois indianos e um paquistanês, segundo a agência de notícias estatal WAM.

O incidente ocorreu na área industrial de Musaffah, perto de armazéns da companhia petrolífera ADNOC. O possível ataque também teria provocado um incêndio em uma construção no aeroporto internacional de Abu Dhabi, segundo a polícia local.

“Investigações preliminares indicam a detecção de pequenos objetos voadores, possivelmente pertencentes a drones, que caíram em duas áreas e podem ter causado a explosão e o incêndio”, afirmou a polícia em comunicado veiculado pela WAM.

O ataque desta segunda-feira foi reivindicado pelos rebeldes houthis do Iêmen, que disseram ter lançado um ataque “nas profundezas dos Emirados Árabes Unidos”, sem dar mais detalhes. Os rebeldes derrubaram no final de 2014 o governo iemenita internacionalmente reconhecido, levando a coalizão árabe a intervir.

Os houthis já usaram em outras ocasiões drones com bombas para fazer ataques contra a Arábia Saudita e os EAU, mirando aeroportos e oleodutos, além de colocar explosivos em barcos em rotas marítimas de envio de cargas.

Continua após a publicidade

Embora os Emirados Árabes tenham retirado suas próprias forças do conflito, ainda atuam ativamente no Iêmen e apoiam milícias locais que enfrentam os houthis. As forças treinadas e armadas pelos EAU intensificaram nas últimas semanas ataques contra posições rebeldes. Na última semana de 2021, um enviado da Organização das Nações Unidas chegou a classificar o acirramento do conflito como “o pior em anos”.

O país participa da guerra desde 2015 e é um membro-chave da coalizão liderada pela Arábia Saudita que lançou os primeiros ataques contra os rebeldes depois da queda do governo. Recentemente, forças da coalizão se juntaram à luta nas regiões iemenitas de Shabwa e Marib, importantes produtoras energéticas.

Embora alguns cidadãos sauditas tenham morrido durante a guerra, o número esmagador de vítimas civis é iemenita. Ao menos 130.000 pessoas morreram no Iêmen, tanto civis quanto combatentes.

Em meio a uma guerra civil que já dura sete anos, o Iêmen perdeu boa parte de sua infraestrutura, como aconteceu na Síria, levando a população a estado de completa miséria. Relatos de agências internacionais dão conta de que milhares de famílias passam fome por causa da guerra, que não tem horizonte para terminar.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.