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Porta-voz de Annan diz que exército sírio impede cobertura de novo massacre

Por Da Redação
7 jun 2012, 12h45

Genebra, 7 jun (EFE).- Ahmad Fawzi, porta-voz do enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, confirmou nesta quinta-feira que as autoridades sírias estão impedindo a entrada dos observadores internacionais a Al Qubeir, na província de Hama, onde ontem ocorreu um novo massacre.

Segundo o general Robert Mood, chefe da Missão de Supervisão da ONU na Síria (UNMIS), um grupo de observadores desarmados tenta desde a manhã de hoje entrar na aldeia de Al Qubeir, onde ontem ocorreu um massacre no qual estima-se que tenham morrido cerca de 80 pessoas.

Os observadores não puderam cumprir seu objetivo por três razões: o exército sírio estabeleceu vários pontos de controle, não os permite avançar e pede que se retirem; alguns de seus veículos foram imobilizados por civis; e porque receberam advertências de moradores locais que, caso entrassem na aldeia, ‘suas vidas correriam perigo’.

‘Apesar dos riscos, os observadores estão se esforçando para entrar no povoado e relatar os fatos do local’, especificou Mood. O general acrescentou que eles estão ‘muito preocupados’ pelas restrições impostas à sua liberdade de movimento, já que isso os impede de ‘observar, avaliar e informar’ sobre o que ocorreu.

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Grupos opositores atribuíram o massacre às milícias pró-governo, enquanto o regime sírio de Bashar al-Assad negou qualquer envolvimento no massacre. A comunidade internacional – incluindo a Rússia, ferrenha aliada de Assad -, condenou o massacre e reiterou a necessidade do fim da violência.

Os 300 observadores que formam a UNMIS têm como principal função verificar um cessar-fogo em vigor, apenas teoricamente, desde 12 de abril, o que não foi possível porque a violência, em vez de diminuir, cresce a cada dia.

O massacre de Al Qubeir ocorreu pouco menos de duas semanas depois de outro assassinato em massa, na província de Homs, quando 108 pessoas morreram, sendo a metade delas crianças e, um terço, mulheres. EFE

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