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Polícia russa prende 100 opositores que tentavam denunciar fraude

Moscou, 5 mar (EFE).- Mais de 100 opositores russos foram presos nesta segunda-feira quando se aproximavam da Comissão Eleitoral Central (CEC) para denunciar a fraude nas eleições presidenciais de domingo vencidas pelo primeiro-ministro, Vladimir Putin. ‘Foram presos mais de 100. O ato e as manifestações continuam’, disse Aleksandr Averin, porta-voz da organização opositora ‘A Outra […]

Por Da Redação
5 mar 2012, 14h12
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  • Moscou, 5 mar (EFE).- Mais de 100 opositores russos foram presos nesta segunda-feira quando se aproximavam da Comissão Eleitoral Central (CEC) para denunciar a fraude nas eleições presidenciais de domingo vencidas pelo primeiro-ministro, Vladimir Putin.

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    ‘Foram presos mais de 100. O ato e as manifestações continuam’, disse Aleksandr Averin, porta-voz da organização opositora ‘A Outra Rússia’, à agência ‘Interfax’.

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    Entre os detidos se encontra um dos dirigentes opositores mais radicais, o escritor e historiador Eduard Limónov, fundador do antigo partido bolchevique.

    ‘A Polícia moscovita preveniu uma tentativa de provocação na Praça de Lubianka’, informou um porta-voz policial, que falou sobre cerca de 50 detenções.

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    Os soldados antidistúrbios começaram as detenções quando os ativistas opositores tentaram romper o cordão policial em torno da CEC.

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    Outros opositores da organização ‘A Outra Rússia’, alguns deles com máscaras, foram detidos após apresentar cartazes com palavras de ordem antigovernamentais sem autorização oficial.

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    Na segunda maior cidade russa, São Petersburgo, cerca de 70 opositores foram detidos quando tentavam chegar ao Parlamento regional para denunciar a fraude eleitoral.

    Entre os detidos se encontram dois deputados do partido liberal Yabloko na Assembleia local, Maxim Reznik e Boris Vishnevsky.

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    Enquanto isso, os líderes da oposição extraparlamentar russa pediram nesta segunda-feira a repetição das eleições presidenciais em um grande ato na Praça Pushkin, que conta com permissão da Prefeitura.

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    ‘Exigimos eleições parlamentares antecipadas e agora também presidenciais. Consideramos as eleições do dia 4 de março fraudulentas e ilegítimas. Suas eleições são uma farsa’, afirmou o liberal Vladimir Richkov, citado pelas agências russas.

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    Milhares de opositores se congregaram nesta segunda-feira na histórica Praça Pushkin da capital russa para denunciar ‘as numerosas falsificações’ detectadas durante a votação.

    ‘Não reconhecemos como legítimas as eleições presidenciais. Foram utilizadas tecnologias sujas de manipulação eleitoral’, disse à Agência Efe Sergei Udaltsov, um dos dirigentes opositores mais radicais.

    Os opositores tinham advertido que se nas eleições presidenciais fosse repetida a fraude das parlamentares de dezembro, seria lançada uma campanha de desobediência civil com protestos indefinidos em escala nacional. EFE

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