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Polícia revista as casas de líderes opositores antes de manifestação

A polícia russa anunciou nesta segunda-feira o início de uma série de revistas de domicílios dos principais líderes opositores às vésperas de uma grande manifestação convocada contra o presidente Vladimir Putin. As primeiras revistas foram feitas nas casas de Alexei Navalny, Ilia Yashin e Serguei Udaltsov, em função de uma investigação sobre uma manifestação anterior […]

Por Anatoli Maltsev
11 jun 2012, 11h14
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  • A polícia russa anunciou nesta segunda-feira o início de uma série de revistas de domicílios dos principais líderes opositores às vésperas de uma grande manifestação convocada contra o presidente Vladimir Putin.

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    As primeiras revistas foram feitas nas casas de Alexei Navalny, Ilia Yashin e Serguei Udaltsov, em função de uma investigação sobre uma manifestação anterior que terminou em desordens em massa, segundo um porta-voz do Comitê de Investigação da agência Interfax.

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    “O objetivo é torpedear a manifestação de terça-feira”, declarou Ilia Ponomarev, do Movimento pelos Direitos Humanos, citado pela Interfax.

    O Comitê de Investigação indicou que as operações são resultado das manifestações da oposição em 6 de maio passado, que reuniram 20.000 pessoas e resultaram em incidentes que causaram vários feridos.

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    Na sexta-feira, Putin anunciou que sancionou uma lei controversa que aplicará multas consideráveis para punir os participantes e organizadores de ações de protestos em caso de distúrbios.

    “Não apenas assinei a lei, como também estudei o projeto enviado pela Duma” (a câmara baixa do Parlamento russo), afirmou Putin.

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    “Ao comparar esta lei com a legislação de outros países europeus – Alemanha, Itália, Espanha, Grã-Bretanha, França -, nossa lei não tem disposições que seriam mais duras que as previstas pelas leis similares nos países mencionados”, acrescentou.

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    As multas previstas em caso de manifestação não autorizada ou em caso de alteração da ordem pública durante as manifestações que receberam o aval das autoridades podem chegar aos 300.000 rublos (7.300 euros) para as pessoas físicas.

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    Para as pessoas jurídicas – as organizações políticas, por exemplo -, a multa pode alcançar um milhão de rublos (mais de 25.000 euros).

    Um relatório de especialistas do Conselho Consultivo para os Direitos Humanos ante o Kremlin afirma, no entanto, que esta lei viola o artigo 31 da Constituição, que garante a liberdade de se manifestar.

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