
Toronto (Canadá), 1 jun (EFE).- A vítima do macabro crime em que o assassino mutilou e enviou partes do corpo à partidos políticos canadenses foi identificada como um estudante chinês de 33 anos de idade, informou a imprensa local nesta sexta-feira.
Identificado como Lin Jun, o estudante chinês chegou a Montreal em julho de 2011, enquanto o suspeito pelo assassinato é o canadense Luka Rocco Magnotta, um ator pornô e modelo. Além da brutalidade do assassinato, Magnotta ainda gravou um vídeo com as cenas de mutilação e, posteriormente, postou algumas imagens na internet.
O consulado chinês em Montreal emitiu um comunicado na última quarta solicitando informações para localizar Lin Jun, que, por sua vez, era o companheiro sentimental de Magnotta, cujo nome de registro é Eric Clinton Newman.
Além de divulgar o nome da vítima, a imprensa local também informou que a Polícia francesa teria indicado que Magnotta se encontra na França desde o fim de semana, quando chegou ao país vindo de Montreal.
Desta forma, a Interpol já incluiu Magnotta em sua lista de pessoas mais procuradas.
O assassinato foi descoberto na última terça, quando o Partido Conservador do Canadá em Ottawa recebeu um pacote que continha um pé ensanguentado dentro. Ao mesmo tempo, a Polícia de Montreal encontrou uma mala com o tronco do corpo de um homem no lixo.
Pouco tempo depois, a Polícia de Ottawa encontrou no escritório postal central da cidade outro pacote dirigido ao Partido Liberal do Canadá, o qual continha uma mão amputada.
A Polícia canadense também confirmou ontem que o vídeo, que foi publicado na internet no dia 25 de maio e que mostra cenas deste assassinato, é real. Magnotta, de 29 anos de idade, deixou um extenso rastro de sua vida na internet, inclusive mensagens que explicam como mudar rapidamente de identidade e desaparecer caso seja procurado.
O jovem canadense, que participou de audições para participar de um programa de televisão sobre homossexuais, lésbicas e transexuais, também parece ser o autor de vários vídeos com registro de uma ‘matança’ de gatos. EFE