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Polícia francesa faz buscas em escritório de ex-segurança de Macron

Presidente francês assumiu responsabilidade pelas ações de seu funcionário, gravado enquanto agredia manifestantes vestido como policial

Por Da Redação
25 jul 2018, 15h38
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  • O então candidato à Presidência da França Emmanuel Macron, ao lado do guarda-costas Alexandre Benalla durante evento de campanha em 2017 (Foto/Reuters)

    A polícia da França está fazendo buscas nesta quarta-feira (25) no escritório do ex-segurança do presidente Emmanuel Macron no Palácio do Eliseu. Alexandre Benalla foi demitido por agredir manifestantes nos protestos de 1º de maio, quando se fez passar por policial.

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    Segundo a emissora France Info, as buscas acontecem na presença do próprio Benalla, depois que os agentes fizeram o mesmo no sábado (21) em sua residência em Issy-les-Moulineaux, nos arredores de Paris.

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    Benalla é acusado de cometer “atos de violência em reunião”, “posse ilegal de armas” e “posse indevida de distintivos regulamentados pela autoridade pública”.

    As buscas em seu escritório, um procedimento habitual neste tipo de investigação judicial, têm um simbolismo ainda maior por se tratar da sede da Presidência da França. O escândalo atingiu em cheio Emmanuel Macron, que assumiu responsabilidade pelo caso na noite de ontem.

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    “Eu sozinho tenho responsabilidade. Eles podem vir e me buscar. Eu respondo ao povo francês”, disse Macron em uma reunião de membros parlamentares de seu partido.

    Além de Benalla, foram acusados um responsável de segurança do partido de Macron, Vincent Crase, e três policiais que supostamente vazaram ao ex-guarda-costas do presidente um vídeo no qual é possível vê-lo agredindo dois manifestantes nos protestos de 1º de maio em Paris.

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    Críticas

    Críticos dizem que o gabinete de Macron fracassou em punir apropriadamente o chefe de sua segurança, ou entregá-lo rapidamente para autoridades judiciais por conta do incidente. Eles dizem que a maneira que Macron lidou com o caso mostra que ele perdeu contato com pessoas comuns desde que assumiu, há 14 meses.

    O presidente sofreu ainda mais pressão na segunda-feira quando o ministro do Interior e o chefe da polícia disseram que a Presidência os avisou em maio que iria lidar com o guarda-costas.

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    Benalla foi inicialmente suspenso por 15 dias e reintegrado à equipe de Macron. O líder francês o demitiu na sexta-feira (13), após a história ser relatada no jornal Le Monde, e Benalla foi colocado sob investigação no domingo.

    Em discussões acaloradas no Parlamento nesta terça-feira, o primeiro-ministro Édouard Philippe buscou defender o governo. “Um incidente isolado realizado por esta pessoa … não constitui um escândalo estatal”, disse após rebater diversos parlamentares sobre a questão.

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    “Eu entendo que podem haver perguntas sobre a possível proporcionalidade das decisões tomadas, mas a velocidade da decisão não é questionável”, disse, se referindo à suspensão inicial imposta pelo Eliseu sobre Benalla. “Nada foi escondido, nada foi deixado de fora”, acrescentou.

    (Com EFE, Reuters e AFP)

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