Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pequim acusa Japão de tentar ‘reescrever a história’

Ministro japonês presta homenagens a criminosos de guerra e irrita chineses

Por Da Redação
2 jan 2014, 06h56
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O governo da China fez novas críticas nesta quinta-feira contra a visita de um político japonês ao santuário Yasukuni e acusou Tóquio de querer “reescrever a história da II Guerra Mundial”. O ministro japonês do Interior Yoshitaka Shindo visitou o santuário de Yasukuni em Tóquio, um símbolo do imperialismo japonês e tradicional ponto de atrito com a China e Coreia do Sul.

    Publicidade

    “Os chineses e os povos da Ásia não permitirão que o Japão volte atrás na história”, ressaltou em comunicado a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Hua Chunying, citada pela agência estatal Xinhua. A visita de Shindo “mostra mais uma vez a perigosa intenção por parte do Japão de esconder seus crimes de guerra e desafiar os resultados da II Guerra Mundial e a ordem internacional após o conflito”, disse Hua. Ela também declarou que “é mais uma provocação de membros do Gabinete japonês em relação a questões históricas”.

    Publicidade

    Leia também

    China proíbe membros do governo de fumar em público

    Publicidade

    Crise na Ásia: Coreia do Sul cancela reuniões com o Japão

    Continua após a publicidade

    A visita do ministro japonês na quarta-feira aconteceu menos de uma semana depois do primeiro-ministro Shinzo Abe ser criticado pela comunidade internacional por também ter visitado o santuário de Yasukuni em Tóquio, que presta homenagem aos milhões de soldados caídos do Exército Imperial japonês entre 1853 e 1945. A visita de Abe a Yasukuni foi a primeira de um chefe de governo desde 2006.

    Publicidade

    O ministro do Interior, conhecido por seus duros posicionamentos nos conflitos territoriais do Japão com seus vizinhos, já visitou o santuário em outubro passado por causa do Festival de Outono – quando também foi duramente criticado por Pequim e Seul.

    O santuário Yasukuni homenageia, entre outros, catorze criminosos de guerra. A China e a Coreia do Sul, países que sofreram com a violenta invasão japonesa durante a II Guerra Mundial consideram o local como um símbolo do colonialismo e militarismo japonês.

    Publicidade

    (Com agência EFE)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.