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Pelos 50 pessoas morrem vítimas de ataques aéreos na Síria

Organizações de defesa dos direitos humanos responsabilizam a Rússia pela morte de civis, entre os quais membros de organizações humanitárias

Por Da Redação Atualizado em 24 set 2016, 16h46 - Publicado em 24 set 2016, 16h46

Os bombardeios contínuos estão deixando os bairros do leste da cidade de Aleppo, no norte da Síria, muito próximos de um desastre humanitário. Pelo menos 50 pessoas morreram neste sábado, vítimas de ataques de aviões sírios e russos.

“A situação é catastrófica, os aviões estão bombardeando a cidade de forma incessante desde ontem, não há nenhum lugar seguro”, disse o porta-voz da Defesa Civil Síria em Aleppo, Khaled Khatib.

Khatib destacou que entre os muitos feridos há “cinco capacetes brancos”, forma como são chamados os integrantes da Defesa Civil Síria, que sofreram lesões quando participavam de trabalhos de salvamento no bairro de Al Kalads.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) afirmou que houve 45 mortes pelos bombardeios de aviões sírios e russos contra os distritos de Bustan al Qasr, Al Kalasa, Al Marya, Bab al Nairab, Tariq al Bab e Ard al Hamra, no leste de Aleppo.

Além disso, outras sete pessoas morreram em ataques similares nas populações de Atareb e Kafr Dael, a oeste de Aleppo.

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Na nota, a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança opositora, acusou a comunidade internacional de prosseguir com sua “falta de ação frente aos crimes atrozes que são cometidos à luz do dia”.

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A aliança opositora também advertiu que esta passividade empurrará alguns sírios para o extremismo, o que pode trazer consequências “terríveis” para a região e outras partes do mundo.

Além dos bombardeios, hoje explodiram combates entre facções rebeldes e islâmicas e o exército sírio em distintas partes de Aleppo.

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A atual escalada da violência em Aleppo acontece depois que as forças armadas sírias deram por encerrada na segunda-feira a trégua de uma semana em todo o país.

O cessar-fogo conseguiu reduzir os níveis de violência em seus primeiros dias, mas as violações foram aumentando com a passagem do tempo.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, avisou hoje que não haverá mais tréguas unilaterais na Síria, em entrevista transmitida pela emissora russa “Rossiya-1”.

(Com agência EFE)

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