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Passeata contra Keiko Fujimori reúne 50 mil pessoas em Lima

A data escolhida não foi aleatória. Em 5 de abril, o chamado “autogolpe” de Estado dado pelo presidente Alberto Fujimori (1990-2000), pai de Keiko, completou 24 anos

Por Da Redação
6 abr 2016, 07h57
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  • A campanha presidencial no Peru teve na noite desta terça-feira um ingrediente adicional: uma passeata contra a candidata Keiko Fujimori, favorita para vencer as eleições de 10 de abril, que reuniu cerca de 50.000 pessoas em Lima. A data escolhida não foi aleatória, nesta terça, o chamado “autogolpe” de Estado dado pelo presidente Alberto Fujimori (1990-2000), pai de Keiko, completou 24 anos. Em 5 de abril de 1992, Fujimori, em colaboração com as Forças Armadas, dissolveu o Congresso, fechou o Poder Judiciário, o Ministério Público, o Tribunal Constitucional e o Conselho da Magistratura. A manobra inconstitucional lhe concedeu poderes de um ditador. Hoje Fujimori cumpre uma pena de 25 anos de prisão por crimes contra a humanidade e corrupção.

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    Aos gritos de “Fujimori nunca mais”, uma multidão composta majoritariamente por jovens se concentrou na Praça San Martin, no centro de Lima, sob uma bandeira peruana gigante, para percorrer as ruas da capital. O protesto durou cerca de duas horas e não ocorreram incidentes violentos. A manifestação foi organizada por uma série de grupos civis identificados pela postura contrária à candidata Keiko Fujimori.

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    Apoio presidencial – A manifestação contou com o apoio do presidente Ollanta Humala, um militar da reserva que no ano 2000 liderou uma revolta contra Fujimrori exigindo sua renúncia. “Fico satisfeito em ver que milhares de jovens saíram para marchar contra a ditadura e a favor da democracia”, disse Humala. “Isto é parte da memória do país. Um povo que se esquece de sua história está condenado a repeti-la”, acrescentou o presidente, que deixa o poder em 28 de julho com baixa popularidade e sem que seu partido, o Nacionalista, apresente um candidato para sucedê-lo.

    Apesar do apoio do presidente, Jorge Bracamonte, secretário-executivo da Coordenadoria Nacional de Direitos Humanos, uma das organizações que convocaram o protesto, junto a sindicatos e ONGs, destacou que o protesto “é uma convocação política sem identidade partidária”.

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    (Da redação)

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