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Pandemia pode levar 132 milhões de pessoas à fome em 2020, estima ONU

A Ásia é o continente com o maior número de pessoas sob insegurança alimentar, mas é na América Latina e no Caribe onde o índice mais cresce

Por Da Redação
13 jul 2020, 20h42

A Organização das Nações Unidas publicou nesta segunda-feira, 13, um relatório em que estimaa que até 132 milhões de pessoas podem sofrer de fome até o final de 2020, devido aos impactos econômicos da pandemia de Covid-19.

“A pandemia da Covid-19 pode adicionar entre 83 e 132 milhões de pessoas ao número total de subnutridos no mundo em 2020, dependendo do cenário de crescimento econômico”, diz a organização.

A projeção foi feita levando-se em consideração a retração da economia mundial ao longo do ano e corresponde aos níveis mínimo e máximo de queda no PIB do planeta, que, segundo a ONU, deve ficar entre 1,4% e 6,5%.

“O progresso no combate à fome para, a pandemia do COVID-19 está intensificando as vulnerabilidades e inadequações dos sistemas alimentares globais”, afirmou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em comunicado.

“A recuperação [econômica] esperada em 2021 diminuiria o número de subnutridos, mas este ainda estaria acima do que era esperado sem a pandemia”, acrescenta o relatório.

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Antes da pandemia, quase 690 milhões de pessoas o equivalente a cerca de 9% do população mundial estava subnutrida ou em situação de fome, ou seja, não consumia uma quantidade de calorias suficientes para viver um vida “normal, ativa e saudável”

Insegurança alimentar

Outro índice importante das Nações Unidas para se medir a situação da fome no mundo é o “nível de insegurança alimentar”, que também foi tratado no relatório publicado nesta segunda-feira, e já vinha subindo gradualmente nos últimos anos.

Ao todo, em 2019, cerca de 2 bilhões de pessoas o equivalente a mais de 25% do população mundial   se encontravam sob algum nível de insegurança alimentar.

Com 1 bilhão desses casos, a Ásia é o continente mais afetado. Já a América Latina e o Caribe são a região em que a insegurança alimentar mais cresceu entre 2014 e 2019.

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Em 2014, menos de 25% da população da América Latina e do Caribe sofriam de insegurança alimentar. O índice subiu para quase 32% até o final de 2019 devido, segundo o relatório, a um “aumento drástico na América do Sul“.

 

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