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Palestinos pedem proteção à ONU; Israel afirma manter ataques

No sexto dia da operação militar israelense na Faixa de Gaza, cerca de 4.000 palestinos chegaram a abrigos da ONU

Por Da Redação
13 jul 2014, 16h17
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  • O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, pedirá proteção à Organização das Nações Unidas (ONU) por causa da ofensiva israelense na Faixa de Gaza.

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    De acordo com o comunicado divulgado neste domingo, Abbas apresentou uma carta dirigida ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pedindo que o organismo coloque oficialmente a região em regime de proteção internacional. Abbas pede também que seja formada uma comissão de investigação sobre os bombardeios israelenses em Gaza.

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    Ofensiva israelense – Em entrevistas a programas de televisão dos Estados Unidos neste domingo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, voltou a rejeitar os apelos internacionais por um cessar-fogo ao defender a ofensiva de seu país na Faixa de Gaza.

    Em entrevista ao Face the Nation, do canal de televisão americano CBS, Netanyahu pediu simpatia por israelenses sob o cerco de foguetes de militantes e disse que fará o que for necessário para acabar com o clima de ameaça em que vive a população.

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    No programa Fox News Sunday, afirmou estar diante de um “inimigo terrorista muito, muito brutal”.

    Perguntado se uma invasão terrestre era iminente, disse que Israel usaria todos os meios necessários para cumprir seu objetivo de degradar a capacidade de lançamento de foguetes do grupo fundamentalista palestino Hamas para restabelecer a segurança para os civis israelenses.

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    Netanyahu disse ter falado com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e com e outros líderes mundiais, que compreenderam a necessidade de Israel de se defender.

    Ofensiva – Na manhã deste domingo, milhares de palestinos fugiram de suas casas para abrigos das Nações Unidas, depois que Israel os advertiu a sair antes de ataques em sites de lançamento de foguetes.

    Este é o sexto dia da operação militar israelense na Faixa de Gaza. Autoridades palestinas disseram que os confrontos mataram pelo menos 160 pessoas e deixaram mais de mil feridos. A agência de refugiados da ONU estima que 4 000 pessoas tenham chegado aos abrigos no meio da manhã, e apelou a ambas as partes para que respeitem a “inviolabilidade” dos abrigos.

    (Com Reuters e AFP)

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