Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Oxfam denuncia lenta recuperação do Haiti 2 anos depois do terremoto

Santo Domingo, 10 jan (EFE).- O Haiti culpa o lento processo de reconstrução após o brutal terremoto que há dois anos desolou o país, onde mais de 500 mil pessoas permanecem em casas improvisadas, ao atraso da comunidade internacional que só entregou 43% dos US$ 4,6 bilhões prometidos em doações. A organização internacional Oxfam denunciou, […]

Por Da Redação
10 jan 2012, 10h06
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Santo Domingo, 10 jan (EFE).- O Haiti culpa o lento processo de reconstrução após o brutal terremoto que há dois anos desolou o país, onde mais de 500 mil pessoas permanecem em casas improvisadas, ao atraso da comunidade internacional que só entregou 43% dos US$ 4,6 bilhões prometidos em doações.

    Publicidade

    A organização internacional Oxfam denunciou, em relatório apresentado nesta terça-feira, que a população continua enfrentando ‘problemas graves’ para ter acesso aos serviços básicos, e lamentou o fato de as promessas não estarem sendo cumpridas.

    Publicidade

    ‘O aniversário de dois anos do terremoto deve ser um chamado a ação. Apesar da aparente lentidão da reconstrução, esta é uma oportunidade para que a elite política e econômica do Haiti faça frente à pobreza crônica e a desigualdade que assolou o país durante décadas’, diz a porta-voz da Oxfam, Lourdes Benavides em seu relatório.

    A organização pediu ao Governo haitiano realocar os mais de 500 mil refugiados e considerou essencial que os doadores cumpram sua parte.

    Publicidade

    Com 70% do orçamento do Governo do país dependendo da ajuda extra, ‘o apoio dos doadores é vital para que o novo executivo cumpra sua promessa de abordar os problemas mais urgentes’, afirmou a Oxfam em seu relatório ‘Haiti: O lento caminho rumo à reconstrução. Dois anos depois do terremoto’.

    Continua após a publicidade

    A Oxfam solicitou às autoridades haitianas que assumam um ‘forte papel’ de liderança e elaborem uma política global de reassentamento para os desabrigados com calendário claro e pediu maior cooperação com a sociedade civil no planejamento e gestão neste processo para garantir que suas necessidades prioritárias sejam cumpridas.

    Publicidade

    ‘O Haiti deve andar para frente e não para trás’, disse Benavides ao reconhecer que nos últimos 24 meses houve alguns avanços na reconstrução, entre os quais citou a retirada de 5 milhões de metros cúbicos de escombros e a construção e reabilitação de mais de 430 quilômetros de estradas, infraestrutura vital para a recuperação econômica.

    ‘Apesar disso, a maioria da população continua sem água corrente, saneamento e acesso a um médico’, lamentou.

    Publicidade

    O documento também contempla o fato de que milhares de pessoas morreram devido à epidemia de cólera que afeta o país desde outubro de 2010 e que mais de 70% da mão-de-obra está desempregada ou terceirizada.

    Continua após a publicidade

    A organização concluiu, nesse sentido, que a Comissão Interina para a Reconstrução do Haiti conseguiu alguns progressos na coordenação de seus trabalhos, mas ainda foram poucas as conquistas orientadas para reforçar a capacidade do Governo em tomar decisões no longo prazo.

    Publicidade

    Em 12 de janeiro de 2010, um terremoto assolou a capital do Haiti, Porto Príncipe, e seus arredores, matando mais de 300 mil pessoas e deixando o mesmo número de feridos, cerca de 1,5 milhão de pessoas ficaram sem casa, segundo os números oficiais.

    Depois do terremoto, um surto de cólera e o furacão ‘Tomás’ pioraram as já graves condições do país mais pobre do Ocidente. EFE

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.